Hoje, dia 29 de julho de 2015, completa três meses desde o "massacre" do dia 29 de abril, data em que educadores, servidores e estudantes sofreram repressão do Governo em meio a um protesto. Centenas de pessoas ficaram feridas após uma ofensiva desmedida, orquestrada pelo governador Beto Richa, em plena Praça Nossa Senhora de Salete, Centro de Curitiba, contra os(as) trabalhadores(as). Para relembrar o dia de horror – e reiterar a resistência do funcionalismo aos desmandos do governo estadual – são realizados dezenas de atos pelo Estado.
Em Curitiba, os servidores fizeram um café da manhã em frente a residência de Beto Richa que, hoje, completa 50 anos. Uma mobilização também foi promovida no calçadão da Rua XV, a partir das 14 horas, quando servidores de diversas categorias que compõem o Fórum das Entidades Sindicais (FES) contaram à população como foi aquela terrível tarde. Entre as atrações está um museu com bombas e resquícios do arsenal lançado pelo batalhão de choque da Polícia Militar contra os trabalhadores. Também foram expostas fotografias, vídeos e músicas criadas pelos trabalhadores durante aquela sangrenta batalha em defesa da nossa previdência.
Como na quarta, dia 29, também é o aniversário de 50 anos do governador, para lamentar o fato dois imensos bolos serão distribuídos a população. Um deles, inclusive, em frente à casa do governador, em Curitiba. Em Foz do Iguaçu, o ato será no Terminal de Transporte Urbano (TTU). A concentração será das 17h30 às 18h30, com faixas, cartazes e panfletos. Em Cascavel, o ato público ocorrerá a partir das 9h30 em frente a Catedral Nossa Senhora Aparecida e contará com a participação de servidores(as) de todas as categorias do funcionalismo, estudantes e população em geral.
Já em Londrina, a partir das 11h educadores(as) se reuniram no calçadão da cidade para "comemorar" o aniversário do governador e "homenageá-lo" pelo massacre do dia 29 de abril.
Em geral, atos nas escolas, conversas com estudantes e sociedade em geral acontecerão durante todo o dia, afinal, "nenhuma marca é tão profunda quanto o desrespeito".
Não podemos deixar cair no esquecimento o dia em que o Beto Richa jogou a educação no chão e mandou a polícia chutar.
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