Temos que falar sobre algo muito grave na reforma administrativa, entre tantos outros pontos, é claro. Um dos quesitos mais impactantes é a questão de, em apenas uma canetada, serem extintas: universidades, institutos, Cefets e tantas outras instituições públicas.
Instituições públicas, estas, que são motivo de orgulho nacional e de respeito, onde muitos querem ingressar, independente de classe social e poder aquisitivo.
O que seria da classe trabalhadora sem educação de qualidade e gratuita? Sem universidades públicas no país, na atual circunstância pandêmica, em que estudos e pesquisas científicas são essenciais para o desenvolvimento de vacinas e tratamentos? Sem falar nos institutos, como o Butantã, por exemplo, onde é realizada uma das principais pesquisas na atualidade.
O país inteiro depende do SUS para receber a vacina contra a Covid-19. Ainda não foi autorizada a venda para instituições privadas e não se sabe ainda se será liberada, devido à alta demanda mundial na produção. Até o momento, exclusivamente com a vacina distribuída pelo SUS, foi vacinada apenas 4,91% da população.
Fica aqui uma breve reflexão de como seriam afetadas as instituições públicas com o desmonte da reforma administrativa e toda a problemática que envolve a PEC32. Os servidores públicos, a sociedade, as instituições de primeira necessidade teriam sua qualidade brutalmente reduzida, aumento de assédio ao trabalhador, brechas para corrupção e apadrinhamento político.
Temos que dizer NÃO À REFORMA ADMINISTRATIVA.
“Vamos em frente, pois é preciso que a luta continue. Juntos sempre seremos mais fortes e iremos avante!”
Um grande abraço,
Luiz Tadeu Grossi Fernandes
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