Irrigadas pelas generosas verbas do Sistema S – SESC, SENAI, SESI, SEBRAE, entre outras – as organizações de autodefesa da classe empresarial continuam com os cofres cheios. Enquanto isso, as centrais, federações e sindicatos de trabalhadores atravessam uma fase de pindaíba com o corte brusco dos recursos do imposto sindical, uma forma de financiamento descontado de um dia de trabalho por ano dos assalariados – em média R$ 70,00 (setenta reais) de cada um.
As entidades patronais, aliadas do governo golpista de Temer/PSDB, organizam novamente o financiamento político de uma forte bancada empresarial no futuro Congresso Nacional. As verbas do Sistema S, sem controle público e social, são utilizadas pelos sindicatos empresariais para sustentar as atividades de uma pelegada patronal que não produz um parafuso.
As verbas do Sistema S financiam congressos empresariais, institutos (think tanks), publicações, banquetes, viagens, organização de lobbies e a farta distribuição de prebendas aos políticos, jornalistas e analistas econômicos para a difusão das teses e projetos do empresariado, em geral propostas conservadoras e anti-trabalhistas.
Veja os números da farra bilionária dos patrões: SESC 4 bilhões e 890 milhões; SEBRAE 3 bilhões e 296 milhões; SENAC 2 bilhões e 738 milhões; SESI 2 bilhões 87 milhões; SENAI 1 bilhão e 464 milhões; SENAR 829 milhões; SEST 498 milhões; SESCOOP 353 milhões; SENAT 313 milhões.
Portanto, caro leitor, fique atento e não pague o pato e a conta para os pelegos patronais retirarem os nossos direitos, apoiando e financiando os candidatos golpistas ao futuro Congresso e à Presidência da República.
Fonte: O Gazeteiro
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