Fechamento de postos de saúde e hospitais. Fechamento de universidades e institutos federais. Viaturas paradas nas delegacias por falta de combustível. Policiais sem condições adequadas para prestar os serviços essenciais da segurança pública. Aumento das filas e da demora no atendimento em todos os serviços públicos. Sucateamento de ambulâncias, falta de vagas em creches e de leitos hospitalares. Escassez de equipamentos, insumos e materiais básicos na saúde, educação e todos os demais serviços que garantem direitos à população. Paralisação do combate ao trabalho escravo e ao trabalho infantil, e demais programas sociais.
Tudo isso poderá acontecer se o relatório da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019 for aprovado da forma como está, com o corte de 10% das verbas de custeio para o funcionamento dos órgãos públicos.
O relatório da LDO 2019 representa a inviabilização completa de serviços que já têm muitos problemas. Na prática, só quem tem uma situação financeira confortável poderá ter acesso a serviços de qualidade, pagando para isso. Para 90% da população brasileira, o Estado é fundamental na garantia e promoção de serviços e direitos. Cortar 10% do orçamento de custeio, como propõe o governo, é fechar a porta de acesso aos serviços essenciais para dezenas de milhões de pessoas.
Lutamos pela rejeição total desses cortes e contra a suspensão das reposições salariais, bem como pela retomada da Mesa Nacional de Negociação Permanente. Exigimos o cumprimento dos acordos firmados com várias categorias para garantir as boas condições de trabalho e melhoria do atendimento à população, com abertura de concursos públicos para provimento de vagas para todas as áreas.
Pela rejeição dos artigos 15, inciso III, 17, inciso XVII e 92A.
Assinam essa nota:
PÚBLICA, CTB, CUT, UGT, FORÇA SINDICAL CSPCONLUTAS, NCST, CSPB, CGTB, CONDSEF, ASSETJ,FEBRAFISCO, FENALEGIS, FASUBRA, PROIFES, CONACATE, FENAFIRC, FENAPEF, FESPESP, FENASPS,FESSPMEMT, FEBRAJ FENASJ, MAS, FENASTC, FENAFISCO, FONACATE, FENAJUFE, SINDILEGIS, SINAL, SINDMPU, SINDJUS-DF, SINDIFISCO NACIONAL, SINDIFISCO/PA, SINTRAJUD/SP, SINTRAJUFE/RS, SINTRAJUFE/MA, SINDSSETIMA/CE, SINDIRECEITA, SINPECPF, SINAIT, SINASEFE, ANFIP, SINDPFA, SINDIFESGO,ASSUFBA, SINTEMA, SINTESP/PB, ANFFA SINDICAL, ASFOC SN, ANDES-SN, SINTRAJUFE/CE,SINFFAZFISCO, SINAF, SINDECON-DF, SINAEG, UNACON, UNALEGIS, ATENS SINDICATO NACIONAL, MOSAP, ASTEC, ASCEMA, SINDIPUBLICOS, AFIPEA, ASCADE, SINDSEMA, ASPAL, SINDAP, SINDPEN-DF, SINDALEPA, SINDFAZENDA, SINPROFAZ, SINDSERVTCE-RJ, SINDSEMP/PR, APCF, ANSJ, SINDILEX,SINCLAPOL, SINSEMS, SINAFEPI, ASSEJUS, ASSTJ, SINDPOL-D, FEBRAFITE.
Fonte: PÚBLICA
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