Nessa terça-feira, o presidente Michel Temer anunciou que excluirá da Reforma da Previdência os servidores estaduais e municipais. A justificativa dada foi em relação ao pacto federativo e à autonomia de estados e municípios, já que alguns, segundo ele, já fizeram as suas reformas, “e os demais as farão caso seja necessário”.
A avaliação de servidores e dirigentes ao redor do Brasil é a de que o Governo Federal sentiu o golpe, assim como o Congresso Nacional, que vinha sofrendo muita pressão. Com o recuo, nas palavras do próprio presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, "vai facilitar muito a aprovação porque vai retirar 70% da pressão que estava sendo recebida".
O deputado Arnaldo Farias de Sá, do PTB-SP, afirmou claramente que o governo busca direcionar a pressão recebida para as Assembleias Legislativas. Para o presidente do Sindicontas-PR, Luiz Tadeu Grossi Fernandes, o recuo do governo representa uma importante vitória do movimento sindical unificado, contudo, a guerra continua, já que o governo tentará aprovar a reforma para celetistas e servidores federais para, no futuro, forçar os estados a fazer o mesmo. “Temos de lembrar que também a maioria dos servidores municipais também serão atingidos, pois somente 1/3 dos municípios tem regime próprio de previdência.
Veja aqui a matéria completa do G1.
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