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SEMINÁRIO» Palestrantes ressaltam importância do dimensionamento da força de trabalho no setor público

  • 18 de outubro de 2023

Matéria original/imagem: Fonacate

A importância do planejamento e do dimensionamento da força de trabalho (DFT)  no serviço público esteve no centro dos debates durante o terceiro evento do ciclo de seminários Nova Agenda para Reforma Administrativa – iniciativa do Fonacate em parceria com o Instituto Servir Brasil – na tarde desta terça-feira, 17 de outubro, em Brasília. À mesa, os especialistas convidados abordaram os desafios e perspectivas em relação à temática e compartilharam experiências. A mediação ficou a cargo da presidente da Anesp, Elizabeth Hernandes.

Abrindo a atividade, o presidente do Fórum, Rudinei Marques, saudou os presentes no auditório do Interlegis, bem como aqueles que acompanhavam ao vivo pelo Youtube, destacando a relevância da agenda de seminários. “Estamos conscientes de que este é um novo momento de interlocução com o governo federal, e temos que aproveitar para, a partir deste espaço, construir as soluções que o povo necessita”,  afirmou.

Alheio à defesa meramente corporativa, o Fonacate tem se firmado ao longo dos últimos anos como instância indutora de discussões importantes para o aperfeiçoamento do Estado brasileiro. É o que ressaltou a mediadora da mesa, ao pontuar que o debate sobre a alocação e aproveitamento de quadros na Administração Pública se mostra ainda mais pertinente com a previsão de novos concursos para o próximo ano. “O Estado precisa, sim, ser reformado todos os dias, não para atender a interesses pequenos e escusos, mas em prol de toda a sociedade”, completou Elizabeth Hernandes.

Dando início ao cronograma de palestras, o coordenador do Centro de Pesquisas sobre a Gestão de Pessoas no Setor Público (CePGP), Pedro Paulo Meneses, abordou o caráter interdisciplinar do dimensionamento da força de trabalho nas instituições. O professor da Universidade de Brasília é um dos artífices da ferramenta de DFT, que processa dados qualitativos e quantitativos sobre as entregas realizadas pelas equipes. Conforme explicou, o objetivo é permitir que “as decisões estratégicas de recursos humanos, que durante muito tempo foram tomadas com base em conclusões da psicologia, possam ser completadas com uma parte objetiva”, aliando aspectos comportamentais com a aferição de produtividade.

Ana Cláudia Silva, da Diretoria de Provimento e Movimentação de Pessoal do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), apontou que o tema faz parte da agenda de grandes projetos da pasta e traçou a trajetória dos estudos e desenvolvimento do DFT, que contou com um extenso benchmarking em diferentes áreas do setor público. Também listou os desafios contemporâneos para o planejamento da força de trabalho, que envolvem, dentre outros pontos: as novas competências, haja vista a nova realidade da crescente demanda social, o aumento das lacunas entre o efetivo disponível e o necessário para as entregas futuras, a rotatividade de servidores entre funções e órgãos e a dificuldade da retenção de talentos. Por fim, falou dos ganhos e benefícios obtidos, pela Administração como um todo, pelas instituições, pelos gestores e pelos servidores públicos.

Janice Godinho, especialista em Financiamento e Execução de Programas e Projetos e servidora do MGI, apresentou o modelo referencial de dimensionamento da força de trabalho utilizado pelo Ministério, que está disponível para todos os órgãos da Administração Pública. De acordo com ela, o sistema proporciona diagnósticos precisos, com vistas à promoção de um melhor endereçamento de esforços no respectivo setor. “Muitas vezes, nós vemos um grande esforço concentrado em atendimentos para a prestação de informações que deveriam estar disponibilizadas de maneira mais ativa, e assim seria possível direcionar os esforços da equipe para aquilo que é mais estrategicamente necessário”, exemplificou.

O coordenador de Gestão de Pessoas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, José Nogueira Filho, relatou o histórico da experiência com o modelo de DFT no órgão, dando ênfase à grande versatilidade da ferramenta e como ela agrega à sistemática de governança em gestão de pessoas. “Nós verificamos que esta metodologia se adapta muito bem à nossa realidade no que se refere a cultura, modus operandi e cenários junto à sociedade”, disse.

“É uma forma de você reorganizar sua força de trabalho para aumentar a produtividade”, argumentou o secretário de Serviços Compartilhados do MGI, Cilair Abreu. Conforme ponderou, a implementação da rotina de DFT representou uma quebra de paradigmas, a exemplo da “ruptura de barreiras territoriais”, permitindo maior integração nacional e otimização dos processos com base no aproveitamento das potencialidades de cada região. Concluindo o seminário, Cilair ainda apresentou dados relativos à aplicação do dimensionamento da força de trabalho.

 

   
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