O presidente da FENASTC, Amauri Perusso, acompanhou de perto as discussões envolvendo a situação dos países da América Latina.

A FENASTC (Federação Nacional das Entidades dos Servidores dos Tribunais de Contas do Brasil) marcou presença na reunião virtual da ULATOC (União Interamericana de Trabalhadores de Organismos de Controle) no último dia 25 de abril. 

O encontro contou com a presença de representantes de diversos países, como Panamá, Uruguai, Costa Rica, El Salvador, Chile e Colômbia. O Brasil foi representado por Rudinei Marques (FONACATE – Secretário-Geral da ULATOC), Roberto Kodama (UNACON – Sindical) e Amauri Perusso (FENASTC).

Durante a reunião, foram discutidos cenários preocupantes em países como Uruguai, Costa Rica e El Salvador, onde governos conservadores têm adotado medidas de desmonte das estruturas públicas de controle e desrespeito às conquistas históricas dos trabalhadores. Além disso, foram abordadas as graves preocupações na Argentina devido à crise econômica e inflação, que afetam diretamente a capacidade de compra e sobrevivência digna dos trabalhadores.

Por outro lado, houve destaques positivos para o Chile, onde o Congresso Nacional aprovou a redução da jornada semanal de 45 para 40 horas de trabalho, sem redução de salários, e para a Colômbia, que vem buscando caminhos para diminuir as desigualdades sociais e reconstruir as condições de paz e desenvolvimento.

Amauri Perusso apresentou um informe sobre a situação do Brasil, enfatizando os ataques sofridos pelos trabalhadores nos últimos sete anos, como as reformas da previdência e trabalhista, além da tentativa de aprovação da PEC 32/20, que desestruturava o setor público. O presidente da FENASTC destacou a importância do avanço na instalação de mesas permanentes de negociação pelo Governo Federal e das disputas por reformas importantes, como a reforma tributária.

O encontro reforçou a necessidade de cooperação e ação conjunta entre os países para enfrentar os desafios impostos e garantir melhores condições de trabalho e qualidade de vida para os servidores dos organismos de controle na América Latina.

FONTE: FENASTC