O II Congresso da Pública trouxe mais um tema de extrema importância para a população: trata-se da “Conjuntura política e Eleições 2022 e seus reflexos sobre o Estado Brasileiro”, debatida pelo palestrante Fausto Augusto.
O palestrante iniciou a fala destacando que é preciso que todos olhem para as diferentes frentes políticas nessa corrida eleitoral, especialmente, com relação aos projetos de construção de Estado que estão sendo apresentadas pelos candidatos. “O nosso desafio quando se fala em Estado Brasileiro e um grande problema que se tem é que a população não compreende o lugar que ela ocupa e a mídia ocupa um papel que tem a ver com o fundo público”, afirmou.
Fausto Augusto ainda disse que o Brasil está em uma grande discussão sobre qual o papel do Estado, sobre quem vai se apoderar do fundo público e que esse fundo público não necessariamente é apoderado do jeito que a população e o serviço público imaginam. “É preciso olhar para como os gastos do Estado estão sendo aplicados para que se possa exigir uma remuneração adequada para o serviço público”, aconselhou o palestrante.
Ele finalizou o debate afirmando que, independente de quem for eleito, a população e os servidores vão caminhar para um árduo debate sobre o regime de previdência, que precisa ser equalizado. “Nós vamos ter que enfrentar essas discussões, e eu acho que não teremos grandes revogações de reforma. Precisamos pensar seriamente em fortalecimento sindical no setor público”, concluiu.
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