Na manhã do dia 25/06 (Quinta-Feira) o gramado do Congresso Nacional amanheceu com a instalação do novo shopping tão esperado pelos parlamentares. Porém, dentro das sacolas de compras foram encontradas ao invés de bens de consumo, estavam repletas de propostas voltadas para o controle social refletindo o anseio da população.
A ideia da manifestação é mostrar ao Congresso que o interesse da população está sendo deixado de lado em detrimento aos interesses individuais dos próprios parlamentares, que foram eleitos para defender o interesse do coletivo. A Consocial foi um exemplo Da priorização de ações que representam os interesses reais da população.
A 1ª Conferência Nacional sobre Transparência e Controle Social (1ª Consocial) foi um processo nacional coordenado pela Controladoria-Geral da União (CGU). Convocada pelo Decreto Presidencial de 8 dezembro de 2010, a Conferência teve etapas preparatórias de julho de 2011 a abril de 2012 em todo o Brasil, mobilizando diretamente mais de 150 mil cidadãos representados por cerca de 1,2 mil delegados na etapa nacional, que ocorreu em Brasília entre 18 e 20 de maio de 2012.
O tema central "A Sociedade no Acompanhamento e Controle da Gestão Pública" teve como objetivo promover a transparência pública e estimular a participação da sociedade no acompanhamento e controle da gestão pública, contribuindo para um controle social mais efetivo e democrático, gerando ao final dos debates um relatório composto por 80 propostas elaborados pela sociedade civil em conjunto com poder público.
Este relatório relata a experiência apresentando a gestão da conferência, o processo metodológico adotado, os custos envolvidos e, principalmente, os resultados gerados. Esperamos que as 80 diretrizes e propostas priorizadas pelos participantes da 1ª Consocial sejam efetivamente implementadas por todos os Poderes e níveis de governo e pela sociedade.
A transformação das propostas em resultados concretos é um compromisso de todos os atores envolvidos no processo: autoridades e gestores públicos, sociedade civil, setor privado e conselhos de políticas públicas. A cada um cabe uma parcela na construção de um Estado mais transparente, democrático e menos vulnerável à corrupção.
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