Agora que já sabemos da nossa imensa riqueza, você não acha que o Brasil deveria estar em outro patamar de desenvolvimento socioeconômico, com pleno emprego, amplo acesso a serviços públicos de qualidade e vida digna para todas as pessoas?
E por que isso não está acontecendo?
Infelizmente, a extrema pobreza chegou a 13,5 milhões de pessoas em 2018, antes do coronavírus. E agora, diante da pandemia, mais de 90 milhões de pessoas estão se habilitando para receber o auxílio emergencial de R$300, sendo que cerca de 65 milhões já estão recebendo. A pandemia, na verdade, só está evidenciando a dramática desigualdade social e as consequências da falta de investimentos públicos.
Essa situação decorre do modelo econômico errado, voltado para a produção da escassez, em vez de impulsionar a distribuição justa da abundância de recursos.
O cenário de escassez pode ser evidenciado em diversas medidas econômicas que ao mesmo tempo cortam, congelam e reduzem a possibilidade de investimentos sociais e na estrutura do Estado, porém, privilegiam o gasto financeiro e o Sistema da Dívida com vários trilhões de reais, por exemplo:
– o ajuste fiscal e sucessivos cortes orçamentários que culminaram com a fixação do teto de gastos sociais e os destinados à estrutura do Estado por 20 anos (Emenda Constitucional 95), deixando os gastos com a dívida fora do teto e sem limite algum;
– as contrarreformas que reduzem, adiam e até extinguem direitos sociais, para que sobrem mais recursos para pagar a dívida;
– o gasto de dinheiro do BNDES para financiar as privatizações insanas, em vez de priorizar os investimentos públicos geradores de emprego e renda;
– a remuneração da sobra de caixa dos bancos pelo Banco Central, que aumenta o lucro dos bancos enquanto gera escassez de moeda em circulação e encarece os juros pagos pela sociedade;
– diversas modificações legais, como a Emenda Constitucional 106, que autoriza destinação de trilhões de reais de dinheiro público para a compra de papel podre de bancos pelo Banco Central.
Por isso, apesar das imensas riquezas existentes no Brasil, a maior parte da população brasileira vive na pobreza e até miséria absoluta.
É HORA DE VIRAR O JOGO para alavancar o nosso desenvolvimento socioeconômico com respeito ao ambiente e garantia de vida digna para todas as pessoas! Vamos nos unir!
#ÉHORAdeVIRARoJOGo
FONTE: Auditoria Cidadã
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