O governador do Paraná, Ratinho Junior, e outros 7 governadores não assinaram uma Carta Aberta divulgada pelo Fórum Nacional de Governadores neste domingo (19) em defesa da democracia.
O documento foi redigido depois que o presidente Jair Bolsonaro discutiu, em Brasília, com manifestantes a favor do fechamento do Congresso Nacional e do STF (Supremo Tribunal Federal) e que defendiam a intervenção militar.
Na carta, os gestores manifestaram apoio à atuação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para atender as necessidades dos estados em meio à crise causada pelo novo coronavírus.
Por meio de nota divulgada nesta segunda-feira, Ratinho disse que a prioridade é enfrentar a pandemia, buscando medidas para minimizar impactos na saúde e na economia e que o estado "não tem tempo a perder com discussões políticas".
Além de Ratinho Junior, não participaram da carta aberta os governadores:
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Gladson Cameli (Acre)
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Wilson Lima (Amazonas)
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Ibaneis Rocha (Distrito Federal)
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Romeu Zema (Minas Gerais)
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Coronel Marcos Rocha (Rondônia)
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Antonio Denarium (Roraima)
No documento, os governadores criticaram declarações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro referentes a Maia e Alcolumbre.
Segundo os governadores, as declarações do presidente afrontam princípios democráticos.
Os gestores elogiaram a atenção que os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados têm dado aos estados e municípios e afirmaram pautar ações do enfrentamento à pandemia pela ciência.
Ainda na carta, os governadores disseram que é fundamental superar diferenças por meio do "diálogo democrático e desprovido de vaidades".
Leia a nota na íntegra de Ratinho Junior
"Neste momento, a prioridade é enfrentar da melhor maneira esta pandemia, que tem desafiado a todos a buscar medidas que minimizem os impactos na saúde e na economia.
Nossa obrigação, como gestores, é dar suporte ao povo brasileiro, especialmente às classes mais carentes.
O Paraná não tem tempo a perder com discussões políticas.
Juntos entramos nesta crise. Juntos dela sairemos. O momento é de união."
FONTE: G1 e O Gazeteiro
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