Painel
Tecla SAP Jair Bolsonaro definiu a próxima batalha no Congresso e passou a distribuir missões a auxiliares para aprovar a reforma tributária. Nos últimos dias, o presidente disse que delegará a Paulo Guedes (Economia) a tarefa de mergulhar no Parlamento no início de 2020 para defender e colar na proposta termo mais simpático: “simplificação tributária“. Apesar do esforço, deputados reclamam da demora do governo em entrar em campo para discutir o projeto e compartilhar dados oficiais.
Fez-se a luz Parlamentares à frente da reforma dizem que trabalhavam no escuro porque o Executivo não dividia informações. Só agora, que terão acesso a números oficiais, dizem, vão conseguir verificar a origem dos recursos e pensar formas para que não se crie o imposto sobre transações financeiras em meios digitais, proposto por Guedes.
Promessa de Ano-Novo Apesar do anúncio feito na semana passada de que a comissão de deputados e senadores seria instalada antes do Natal, a criação do colegiado vai ficar mesmo para 2020.
Digestivo Autor da PEC da reforma, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) pensa em como tornar a proposta mais palatável. Ele estuda a isenção no IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), que substituiria outros tributos, para escolas particulares sobre mensalidades de até R$ 1.000. Acima deste valor, incidiria tributação de 25%.
Integral A Fenep, federação que representa as escolas particulares, diz que esta versão é menos indigesta, mas insiste na desoneração total das mensalidades.
Contraponto
Por um triz Em sessão da Comissão de Finanças da Câmara, em junho, com a presença de Paulo Guedes (Economia), quando ainda se debatia a reforma da Previdência, houve momentos de descontração.
–Com a palavra o deputado Marcel Van Helsing — anunciou o deputado Sergio Souza (MDB-PR), antes de fazer um adendo.
–Aliás, é Van Hattem. Van Helsing é o caçador de vampiros!
Fonte: Folha de São Paulo
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