Bernard Appy, por meio do deputado Baleia Rossi (MDB-SP), propôs uma reforma que cria um imposto único, que seria gerido pelo Ministério da Economia, de Paulo Guedes
Tratado como celebridade entre os políticos liberais – em um espectro que abranje do PSDB ao PSL -, Bernard Appy, que propôs a principal proposta de reforma tributária que tramita no Congresso Nacional, recebe financiamento do Itaú e tem o apoio do Bradesco.
O “think thank”, como é tratado no meio, tem o Itaú como um dos financiadores da sua empresa, o Centro de Cidadania Fiscal (CCiF), que em sua descrição se diz “independente” e “imparcial”.
“O CCiF atua de forma independente e imparcial, tendo como referência os interesses difusos da população brasileira, não defendendo o interesse específico de qualquer empresa, grupo ou setor econômico”, diz o texto de descrição da organização. No entanto, as verbas destinadas à instituição mostram que bancos patrocinam economista que propôs reforma tributária.
Appy, por meio do deputado Baleia Rossi (MDB-SP), propôs uma reforma que cria um imposto único, que seria gerido pelo Ministério da Economia, de Paulo Guedes. A principal crítica à proposta de Appy é focar em impostos sobre o consumo e não sobre os de renda.
Além de fundir os tributos federais PIS, Cofins e IPI, o texto prevê fundir o encargo estadual ICMS e o municipal ISS para criar o imposto sobre bens e serviços (IBS).
Guedes tem interesse de que a Comissão da PEC 45 apresente um substitutivo e suplante a reforma de Rossi e Appy em prol das ideias do Executivo. Ainda não apresentado, o projeto também prevê a unificação de impostos federais. Além disso, também prevê um imposto chamado imposto sobre transações financeiras (ITF), com alíquota de 0,5% e que funcionaria como a extinta CPMF.
Com informações de Guilherme Amado, da revista Época.
Fonte: Revista Forum
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