A princípio, a reforma Tributária prevê a extinção de impostos sobre o consumo, como o ICMS, ISS e o IOF, e acaba com a tributação sobre produtos alimentícios e remédios, como explica o deputado Luiz Carlos Hauly.
“Nós vamos tirar todo o imposto de todo tipo de comida e de todo tipo de remédio. Vai ser zero. Então, uma família de R$ 2.000 reais que gasta R$ 1.200 por mês em comida e remédio, hipoteticamente, ela teria uma diminuição de 33%, 34% em impostos. Daria um ganho de R$ 400.”
O texto da reforma Tributária pretende reunir os impostos pagos hoje em apenas dois: O Imposto Sobre Valor Agregado, o IVA, e o Imposto Seletivo, que devem incidir sobre o preço da energia elétrica, dos combustíveis e eletroeletrônicos, por exemplo.Os impostos cobrados sobre propriedades, como IPTU e IPVA, vão continuar a existir sob a responsabilidade dos municípios.
Além disso, a reforma Tributária deve instituir no país a cobrança eletrônica de impostos. O sistema vai destinar automaticamente o valor dos tributos aos cofres da União, estados e municípios, no momento da compra de um produto. O relator da reforma, deputado Luiz Calos Hauly, ressalta que as propostas de simplificação do modelo tributário vêm sendo debatidas em todos os estados, desde o início do ano.
“Primeiro eu vim construindo o consenso no país inteiro. Eu já fiz 72 palestras e debates, em todos os setores da economia, empresários, trabalhadores, profissionais liberais, academia. Hoje é o dia que nós marcamos, desde fevereiro, em agosto apresentaríamos a primeira minuta de proposta que seria colocada em discussão, em consulta pública por 10 ou 15 dias.”
A proposta do ex-deputado Hauly continua sendo avaliada e discutida no centro do poder. Tanto é verdade, que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirma que pretende aprovar a Reforma da Previdência neste primeiro semestre e diz que já pensa na tributária.
Fonte: OgazeteirO
Comente esta Notícia