A expectativa é proporcionar a abertura de milhões de empregos e avançar na ocupação da mão de obra
A proposta de reforma tributária que o governo federal propõe fazer e deve ser anunciada em breve, tem como ponto fundamental acabar com a tributação sobre a folha de salário. A expectativa é proporcionar a abertura de milhões de empregos e avançar na ocupação da mão de obra que hoje está desocupada no mercado.
Na mesma proposta deve constar a ideia do governo de criar mecanismos para que a economia informal pague impostos. A conta que hoje paga pelas empresas formais cairiam nas costa dos que estão na economia informal e hoje não recolhem tributos. Dessa forma é esperado que a base tributária cresça 30% se houver arrecadação na informalidade e combate à sonegação.
Esse novo pacote de reforma deve causar ampla repercussão com a reação da economia informal. Mais uma vez o governo terá de mostrar habilidade para conseguir colocar em pauta e conseguir os votos necessários para aprovação. Sabendo de mais essa dificuldade pela frente, na semana passada o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, discutiram a possibilidade da reforma tributaria tramitar no Congresso ainda no primeiro semestre, isso sem atrapalhar o andamento de outra reforma considerada essencial e também polêmica que é a da Previdência.
Para agilizar as coisas, o bloco governista já articulou a criação da frente parlamentar da reforma tributária para servir de batalhão na captação de votos e de apoio popular. Essa frente foi composta de inicio de um colegiado de 187 deputados e 39 senadores. São esses parlamentares que estão colocando o tema em debate nas mais diferentes plataformas e cenários, fazendo a defesa da proposta e conclamando pela aprovação.
“O objetivo da frente é discutir primeiro com os parlamentares o que eles aceitariam. O que eles acreditam que é o melhor caminho para uma possível aprovação e, a partir daí, desse momento, termos um texto final para propor para o governo”, disse Miranda à Agência Câmara.
Fonte: Diário do Amazônia
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