SINDICONTAS/PR »
PEC 32

Notícias » TCE-PR

Imagem

Fiscalização falha pode ter potencializado riscos para rompimento de barragens

  • 28 de janeiro de 2019
Falta de fiscalização e problemas no licenciamento ambiental são os dois principais aspectos citados por especialistas como potencializadores de risco para o rompimento das barragens da Vale, em Brumadinho, na Grande BH. 
 
O Movimento de Atingidos por Barragens (MAB) divulgou nota informando que, desde 2015, registrou “inúmeras denúncias” sobre o risco de rompimento das barragens do Complexo Mina Córrego do Feijão. 
 
As causas da tragédia ainda serão investigadas. Uma das hipótese para o desastre é a sobrecarga de rejeitos, dizem especialistas. 
 
Professor de Engenharia de Minas da UFMG, Evandro Morais da Gama participou de uma reunião na Cidade Administrativa no início da noite com o Secretário Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Germano Vieira. “É uma causa que nos leva a pensar ações de diminuição dos níveis de rejeitos nas barragens no Estado. Acredito que se a barragem estivesse operando com quantidade menor de rejeitos, a tragédia não teria ocorrido”.
 
Integrante do Departamento de Engenharia Hidráulica da UFMG, o professor Carlos Barreira Martinez afirma que a sobrecarga na barragem é fruto de irregularidades na inspeção. “Se realmente a causa foi excesso de rejeitos, houve falha de fiscalização”, garantiu. 
 
“Isso não foi acidente. Foi uma tragédia anunciada. Acidente é uma situação fora da curva. Os riscos de barragens são previsíveis, principalmente após Mariana em 2015” (Marcus Vinícius Polignano)
 
Inspeção
 
Procurada, a Semad informou que o último licenciamento ambiental para a barragem foi aprovado em dezembro de 2018, na gestão anterior, pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam).
 
A pasta ainda esclareceu que a avaliação para garantir a segurança é de responsabilidade da Agência Nacional de Mineração (ANM). O órgão foi procurado e disse que a estrutura rompida estava regular.
 
Quantidade excessiva de resíduos de mineração pode ter provocado rompimento de barragem, dizem especialistas
 
Ainda segundo a agência, em termos de segurança operacional, “está classificada na Categoria de Risco Baixo e de Dano Potencial Associado Alto (em função de perdas de vidas humanas e dos impactos econômicos sociais e ambientais)”. 
 
Professor do Departamento de Geologia da UFMG, Klemens Laschefski acredita que é necessário mais rigor em fiscalização. “É preciso iniciar uma revisão profunda do licenciamento ambiental. Um estudo técnico da mineração. Essa sequência de casos graves representam uma negligência criminosa”, criticou. 
 
 
Fonte: Hoje em Dia
   
  Compartilhar no WhatsApp  

Comente esta Notícia

código captcha
Assédio Moral
Fórum

Assembléia Online

Participe da democracia da qual o nosso Sindicato é feito.

Abaixo-assinados

Proponha e assine abaixo-assinados por melhorias na sua condição de trabalho.

Biblioteca do Servidor TC-PR

Sugira e confira os livros indicados para os servidores do TC lerem.

Estudos Técnicos

Acesse os estudos realizados pela nossa diretoria e pelos nossos associados.

Documentos

Acesse balancetes, cartas, acordos e demais documentos do nosso Sindicato.

Plano de Saúde e Previdência

Obtenha todas as informações necessárias para garantir a sua qualidade de vida.

O Sindicato dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (SINDICONTAS/PR) utiliza alguns cookies de terceiros e está em conformidade com a LGPD (Lei nº 13.709/2018).

CLIQUE AQUI e saiba mais sobre o tratamento de dados feito pelo SINDICONTAS/PR. Nesse documento, você tem acesso às atualizações sobre proteção de dados no âmbito do SINDICONTAS/PR bem como às íntegras de nossa Política de Privacidade e nossa Política de Cookies.