SINDICONTAS/PR »
PEC 32

Notícias » TCE-PR

Imagem

França em chamas: quem são os “coletes amarelos” que protestam em Paris?

  • 04 de dezembro de 2018
Milhares foram às ruas em protestos que trouxeram o caos para a capital da França neste final de semana. Entenda quem são e o que querem os manifestantes
 
Neste final de semana, quase 200 mil pessoas foram às ruas por toda a França para protestar. A capital Paris, por exemplo, viveu dias de caos e acabou transformada em um verdadeiro campo de batalha entre manifestantes e polícia em razão dos embates que aconteceram nos últimos dias.
 
A onda de protestos que atinge a cidade, e que é vista como a pior desde as históricas demonstrações de 1968, se iniciou em 17 de novembro por todo o país e é obra de um movimento que nasceu nas redes sociais, se diz apartidário e sem qualquer ligação com sindicatos. A principal demanda é a de que o governo desista de aumentar o preço dos combustíveis no país, uma medida que entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2019.
 
E para simbolizar a reivindicação, os manifestantes estão usando coletes amarelos. A veste é um item de segurança de trânsito obrigatório na França e vários países da União Europeia. Não tê-la no automóvel é uma infração passível de multa, cujo valor depende de país para país. Como resultado, o colete acabou se tornando um símbolo das revoltas.
 
O que eram demonstrações pacíficas, contudo, tornaram-se violentas, uma vez que existem suspeitas de que grupos tenham se infiltrado nos protestos com a intenção de causar tumultos. Na capital, lojas foram apedrejadas e carros foram vandalizados. O Arco do Triunfo, um dos maiores pontos turísticos da cidade, foi um dos principais locais de embate entre manifestantes e a polícia.
 
Segundo números das autoridades locais, mais de 400 pessoas foram presas em Paris e 133 ficaram feridas em confrontos com as autoridades. Vários canhões d’água e o menos 10 mil bombas de gás lacrimogêneo foram lançados contra os manifestantes. Em toda a França, foram quase 700 prisões e 263 feridos, dos quais 81 são policiais.
 
Macron sob pressão
O caos causado pelas demonstrações pressiona em cheio o presidente Emmanuel Macron. Esse aumento prevê taxas sobre os combustíveis que seriam de 6,5 centavos por litro de gasóleo e 2,9 centavos para a gasolina. Com isso, o governo espera desestimular o uso de combustíveis fósseis e equiparar a taxação da gasolina e do diesel.
 
A possibilidade de aumento nos preços gerou revolta na população. Como resultado da ação popular, que contou, ainda, com uma petição que obteve a assinatura de mais de um milhão de pessoas, o governo disse que deixaria de subir o preço do combustível, caso o valor do barril de petróleo subisse demais. A possibilidade, contudo, não acalmou os ânimos do movimento, que seguirá protestando em todo o país.
 
Nesta segunda-feira, o clima no governo era de consternação e negociação. O presidente pediu ao primeiro-ministro, Édouard Philippe, que ele se reúna com a oposição e com lideranças do movimento para buscar uma saída para a crise, que se tornou mais um golpe na popularidade do jovem líder francês, que hoje tem apenas 25% de aprovação.
 
Macron precisa ser rápido para lidar com a velocidade com a qual movimentos populares nascidos nas redes sociais chegam às ruas. E ganhou alguns dias, uma vez que o próximo protesto está agendado para acontecer no sábado, 8 de dezembro. Esse acontecerá sob seus olhos, pois a mobilização será em frente ao Palácio Eliseu, a residência oficial do presidente da França.
 
 
Fonte: EXAME
   
  Compartilhar no WhatsApp  

Comente esta Notícia

código captcha
Assédio Moral
Fórum

Assembléia Online

Participe da democracia da qual o nosso Sindicato é feito.

Abaixo-assinados

Proponha e assine abaixo-assinados por melhorias na sua condição de trabalho.

Biblioteca do Servidor TC-PR

Sugira e confira os livros indicados para os servidores do TC lerem.

Estudos Técnicos

Acesse os estudos realizados pela nossa diretoria e pelos nossos associados.

Documentos

Acesse balancetes, cartas, acordos e demais documentos do nosso Sindicato.

O Sindicato dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (SINDICONTAS/PR) utiliza alguns cookies de terceiros e está em conformidade com a LGPD (Lei nº 13.709/2018).

CLIQUE AQUI e saiba mais sobre o tratamento de dados feito pelo SINDICONTAS/PR. Nesse documento, você tem acesso às atualizações sobre proteção de dados no âmbito do SINDICONTAS/PR bem como às íntegras de nossa Política de Privacidade e nossa Política de Cookies.