A expectativa era de aceleração de 0,8% na comparação trimestral e 1,6% na base anual, segundo pesquisa da Bloomberg
O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro fechou o terceiro trimestre do ano com crescimento de 0,8% em relação ao segundo trimestre, na série com ajuste sazonal. Na comparação com o terceiro trimestre de 2017, a alta foi de 1,3%.
A informação foi divulgada nesta sexta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A expectativa era de aceleração de 0,8% na comparação trimestral e 1,6% na base anual, segundo pesquisas da Bloomberg com 33 e 31 economistas, respectivamente. O IBGE revisou para baixo o PIB do segundo trimestre, que passou de alta de 1% para alta de 0,9% na base anual.
No acumulado nos quatro trimestres terminados no 3º trimestre de 2018, o PIB subiu 1,4% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Já no acumulado do ano, o PIB cresceu 1,1%, em relação a igual período de 2017. Em valores correntes, o PIB no terceiro trimestre de 2018 alcançou R$ 1,716 trilhão, sendo R$ 1,464 trilhão.
Na comparação com o segundo trimestre, a agropecuária registrou crescimento de 0,7%, a indústria teve variação positiva de 0,4% e os serviços aumentaram em 0,5%.
Entre as atividades industriais, houve alta de 0,8% nas indústrias de transformação. Tanto as indústrias extrativas quanto a construção tiveram variação positiva de 0,7%. A única queda foi de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,1%).
Nos serviços, todos os setores apresentaram resultados positivos: Transporte, armazenagem e correio (2,6%); Comércio (1,1%); Atividades imobiliárias (1,0%); Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (0,4%); Informação e comunicação (0,2%); Outras atividades de serviços (0,2%); e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,1%).
“Apesar de a agropecuária ter apresentado o maior crescimento, foram os serviços que mais influenciaram a taxa, já que são o setor de maior peso no PIB”, explicou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
Fonte: InfoMoney
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