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Bolsonaro retorna a Brasília na terça e deve anunciar novos ministros

  • 14 de novembro de 2018
Joaquim Levy, Ivan Monteiro e Mansueto Almeida estão cotados para cargos na equipe econômica. Presidente eleito volta amanhã a Brasília, e deve anunciar titulares de quatro ministérios
 
Após passar o fim de semana no Rio de Janeiro, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, retorna a Brasília nesta terça-feira (13) para dar continuidade à segunda semana do governo de transição. A expectativa para os próximos dias é de que ele indique quatro nomes para as pastas de Meio Ambiente, Saúde, Defesa e Relações Exteriores.
 
Nesse domingo, o ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes, que recebeu autonomia total do futuro presidente, avançou na montagem da equipe. Três nomes teriam sido escolhidos para diferentes setores: Ivan Monteiro, para seguir na presidência da Petrobras; Joaquim Levy, que está no Banco Mundial, para a presidência do BNDES; e Mansueto Almeida, para seguir na Secretaria do Tesouro ou ser o secretário de Fazenda.
 
Para os ministérios, o último nome definido por Bolsonaro foi o da deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS), que ficará na Agricultura. Além dela, de Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e de Guedes, três ministros foram anunciados: o general Augusto Heleno, para o GSI, o juiz Sérgio Moro, para a Justiça e Segurança Pública, e Marcos Pontes, para Ciência e Tecnologia.
 
Bolsonaro chega a Brasília de manhã. Esta será a segunda vez que ele virá à capital desde a vitória nas urnas. Na agenda do presidente eleito, há reuniões marcadas com autoridades para dar continuidade às articulações e negociações. O futuro chefe de Estado vai se reunir com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber; com o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Britto Pereira; e com o presidente do Superior Tribunal Militar (STM), José Coelho Ferreira.
 
O presidente eleito também teria encontros com os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eunício Oliveira (MDB-CE), respectivamente. As reuniões, porém, foram canceladas, de acordo com a assessoria do grupo de transição. O motivo das mudanças não foi informado, mas, na semana passada, houve um mal-estar entre o Congresso e o futuro governo com a aprovação, no Senado, do reajuste de 16,55% para o Judiciário.
 
Críticas
As decisões iniciais de Bolsonaro já têm causado controvérsia entre especialistas e políticos. Em entrevista ao jornal argentino Clarín, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou que ainda não compreendeu as prioridades do governo do futuro mandatário do país. “Não se sabe exatamente o que ele (Bolsonaro) vai fazer. Não creio que ele mesmo saiba”, disse. O tucano também analisou os motivos que embasaram a vitória de Bolsonaro nas eleições presidenciais. “Insegurança das pessoas, condições econômicas ruins, desemprego e a revolução industrial das redes sociais dão como resultado medo, um sentimento de quase ódio aos que estão no poder, ao PT especialmente. Isso foi servido de bandeja para o fenômeno Bolsonaro”, avaliou.
 
Ontem, Bolsonaro saiu de casa pela manhã com escolta para ir ao banco. O objetivo foi sacar dinheiro para fazer um churrasco em homenagem à equipe de segurança dele, em sua casa, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Em seguida, o presidente eleito caminhou pela orla da praia, cumprimentou apoiadores e posou para fotos. Num dos vídeos, o presidente eleito aparece acendendo a churrasqueira, vestido com uma camisa do América, clube de futebol do Rio. Ele, contudo, é torcedor do Palmeiras e costuma afirmar que, no Rio, torce para o Botafogo.
 
No sábado, Bolsonaro conversou ao vivo, por telefone, com o apresentador Silvio Santos durante a maratona de programação do Teleton, no SBT. Na participação, o apresentador fez elogios ao futuro chefe de Estado e desejou que ele tenha oito anos de governo. Silvio ressaltou ainda a escolha de Bolsonaro em definir Sérgio Moro para comandar a pasta da Justiça. “Eu acho que o Brasil vai ter 16 anos de homens com vontade de fazer o Brasil caminhar”, afirmou. “Pode ser que isso não aconteça, mas, se depender da minha vontade e da vontade das pessoas que querem o Brasil para a frente, oito anos com Bolsonaro e oito com Moro, vamos ter 16 anos de um bom caminho”, concluiu.
 
 
Fonte: Estado de Minas
   
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