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Entrevistas

Crescimento, Estado de bem-estar e a democracia seguirão ameaçados

  • Entrevistado: Branko Milanovic
  • Data da entrevista: 15 de agosto de 2019
Entrevistado
 
Para economista, quanto maior a desigualdade, menor a tendência de crescimento e da parcela de ricos interessados em financiar serviços públicos aos demais
 
Um dos maiores especialistas em desigualdade global, o economista Branko Milanovic diz que o encolhimento da classe média em países como os EUA leva à ascensão de líderes populistas e coloca em risco o crescimento mundial.
 
"Estamos votando contra porque estamos infelizes", diz.
 
De fora, o mundo parece cada vez menos desigual, com a renda dos países pobres e ricos convergindo. Internamente, porém, a desigualdade só aumenta, espremendo a classe média. Qual a consequência disso? 
Há de fato uma melhora significativa entre as classes mais pobres em países emergentes, principalmente na Ásia. A China atrai mais atenção, mas essa tendência ocorre também na Índia, na Tailândia, no Camboja e no Vietnã.
 
Esses países têm uma força de trabalho razoavelmente bem-educada, capaz de fazer o que era feito no Ocidente a um custo muito menor.
 
Então é normal, especialmente se você tiver a capacidade tecnológica de deslocar sua produção para esses países, que prefira que as pessoas estejam trabalhando lá do que na Suécia, nos EUA ou na França, porque vai lucrar mais.
 
Vem daí parte do fato de a classe média estar sendo espremida. É a globalização somada ao avanço tecnológico trabalhando juntos. Mas é ilusório acreditar que seja possível isolar quanto disso se deve à globalização e quanto às mudanças tecnológicas, porque a globalização é a moldura do quadro no qual acontecem as mudanças tecnológicas.
 
Mas há uma segunda pressão, que vem do topo. Dos 1%, 5% ou até 20% mais ricos que estão no alto da pirâmide. São pessoas que conseguem se dar muito bem na globalização, que não estão competindo com os que estão na China ou em outros locais.
 
Pessoas que, de certo modo, se beneficiam da existência de uma força de trabalho mais barata nesses países.
 
Então, temos uma situação paradoxal, pois o que há de fato é um alinhamento de interesses entre o mundo pobre e o mundo rico contra a classe média nos países ricos.
 
Ao contrário do dinheiro, que se movimenta livremente pelo mundo, há um limite claro para a imigração. É possível atacar a desigualdade só com taxação sobre o capital, que é móvel?
Os governos se tornaram impotentes para fazer muita coisa, particularmente para colocar impostos sobre o capital.
 
Conhecemos boas citações de Adam Smith (1723-1790) dizendo basicamente que uma pessoa que possui capital não é um cidadão do seu país de origem, é um cidadão do mundo. Porque pode movê-lo para onde quiser.
 
E isso agora também é verdade para a mão de obra altamente qualificada.
 
Você pode fazer muitos trabalhos em muitos lugares do mundo hoje em dia. Com isso, os governos nacionais não são capazes de cobrar impostos facilmente dessas pessoas. É uma situação muito difícil para o Estado de bem-estar social, sob as condições da globalização, porque as pessoas que têm capital monetário ou habilidades muito qualificadas realmente deixam esses países e vão para outros lugares.
 
E, como se sabe, há muitos países que ficariam felizes em recebê-los, porque eles trazem o poder de compra, dinheiro e tudo o mais.
 
A ironia aqui é que enquanto países ricos no Ocidente se beneficiam do influxo de trabalho qualificado vindo de países pobres, eles não estão felizes em receber mais estrangeiros. Por isso, fecham a fronteira.
 
A consequência parece ser um revide da classe média, quando ela vota em governos e líderes populistas, não?
É verdade. E é comum as pessoas perguntarem qual é o programa para as classes médias, como elas poderiam mudar. O fato é que não há nenhum programa coerente.
 
Então, grande parte dessa votação é o que costumava ser, e ainda é, o chamado voto de protesto. Em outras palavras, estamos votando contra e em boa medida porque estamos infelizes.
 
Agora, quais são as promessas que pessoas como Donald Trump fazem? São de dois tipos.
 
De um lado, de que algo será alterado na globalização. No caso de Trump, a promessa é ir a uma guerra comercial com a China, trazer esses empregos de volta para os EUA, o que evidentemente é impossível. Os empregos se foram e não vão voltar.
 
Mas pelo menos existe uma retórica, existe algum uso de força política para possivelmente forçar a China a mudar os direitos sobre propriedade intelectual, o uso da tecnologia estrangeira, talvez aumentar a importação de soja e coisas assim.
 
Do outro lado, há só promessa de melhora da distribuição em nível nacional. Porque até agora vimos a reação contra a China e a globalização. Mas muito pouca reação política em termos de medidas a favor da diminuição da desigualdade interna.
 
Há idas e vindas de políticos. Há, por exemplo, [a deputada democrata norte-americana] Alexandria Ocasio-Cortez, que fala em alíquotas de 70% para os mais ricos ou [o senador independente] Bernie Sanders.
 
A ironia é que hoje vemos essa ala do espectro político americano mais à esquerda do que em qualquer outra nação no Ocidente. Estamos acostumados a ver os EUA mais à direita do que, digamos, a Suécia ou a Alemanha. É irônico que haja um segmento socialista nos EUA.
 
Qual a consequência do aprofundamento das desigualdades para o crescimento econômico sustentável?
Essa é a grande questão. O argumento de sempre era o de que seria preciso uma classe média muito forte não apenas para manter a democracia, mas para criar um grupo de pessoas com o mesmo padrão de consumo para gerar produção em massa.
 
O perigo de fazer a classe média desaparecer é que o motor do crescimento terá que mudar. Não significa que não haverá crescimento, mas que haverá um tipo muito diferente de crescimento.
 
Outra questão é que quanto maior a desigualdade, menor será a parcela de ricos interessados em serviços públicos, porque eles podem pagar por serviços privados de melhor qualidade como escolas, transporte e saúde.
 
Numa sociedade polarizada e desigual será possível existir seguro social, sendo que, por definição, a seguridade social inclui todo mundo? Porque se o seguro social for apenas para pessoas que não têm dinheiro ou estão sem trabalho, quem vai pagar por isso?
 
Os ricos, com certa razão, então pensam que, se não usam nada do Estado, porque pagam por serviços privados, não deveriam pagar pelos serviços públicos.
 
Portanto, percebemos que há problemas imensos à frente. Primeiro, do Estado de bem-estar social; segundo, do tipo de crescimento que estamos tendo; e, terceiro, da democracia.
 
Isso não é brincadeira. São questões sérias sobre as quais não teremos consequências em seis meses, mas daqui a 10 ou 20 anos.
 

EM 40 ANOS, METADE DOS EUA GANHOU SÓ US$ 200 A MAIS

Desde os anos 1980, total de americanos em famílias da classe média (com renda anual próxima a US$ 78,5 mil) encolheu de 60% para 50%
 
Quem for à casa de shows Carnegie Hall ou visitar o museu Frick Collection, ambos em Nova York, estará diante da materialização da fortuna de dois dos homens mais ricos que os Estados Unidos já produziram.
 
Mas também do legado de duas das figuras mais odiadas pelo movimento sindical norte-americano e protagonistas de um sangrento episódio de luta de classes na região de Pittsburgh, na Pensilvânia.
 
Em 6 de julho de 1892, o industrial do aço Andrew Carnegie (1835-1919) e seu então executivo Henry Frick (1849-1919) enviaram uma milícia armada contra trabalhadores em greve na Carnegie Steel Company, no episódio que ficaria conhecido como a Batalha de Homestead.
 
Ao fim do dia, a ação contra o movimento por melhores salários resultaria em dez mortes e 44 anos correriam até que os sindicatos locais se reorganizassem novamente.
 
Nesse intervalo, marcado pelo esvaziamento dos movimentos de trabalhadores nos EUA, o país assistiria a uma forte concentração de renda.
 
Foi quando Carnegie e Frick levantaram fortunas baseadas em siderúrgicas que transformaram Pittsburgh na maior região produtora de aço do mundo até os anos 1970.
 
Nas últimas décadas, Pittsburgh deu lugar a centenas de empresas de serviços e tecnologia. Na maioria delas, os trabalhadores jamais viram um sindicato pela frente.
 
Estátua que representa os trabalhadores da usina de aço Edgar Thomson (no alto)
 
Mas a primeira siderúrgica de Carnegie, a Edgar Thomson, agora parte da USS Steel, segue viva desde 1872 no distrito vizinho de Braddock.
 
Ela emprega hoje cerca de 550 trabalhadores, uma fração dos milhares de metalúrgicos do passado de Pittsburgh.
 
Em pouco mais de meio século, a cidade viu sua população encolher à metade, para 302 mil pessoas levando vizinhanças como Braddock a uma profunda decadência.
 
"Meu bisavô, meu avô e meu pai trabalharam nessa siderúrgica. Toda essa área era repleta de famílias da classe trabalhadora. Com o declínio da usina, isso acabou", diz Isaac Bunn, 49, dono da última casa em pé nas proximidades da Edgar Thomson.
 
Isaac Bunn, dono da última casa em pé nas proximidades da siderúrgica Edgar Thomson
 
O que se vê ali não é muito diferente do cenário em outros estados industriais decadentes do chamado "rust belt" (cinturão da ferrugem), como Michigan e sua Detroit, ou em áreas de Ohio, Indiana, Iowa ou Wisconsin.
 
Em 2016, todos eles votaram em Donald Trump acreditando que a América pode voltar a ser "grande novamente".
 
"Trump promete recuperar setores como o nosso, e é dai que vem o voto nele. Tarifas de importação ajudam nossa indústria e, por tabela, os trabalhadores", diz John Gornall, presidente do sindicato dos siderúrgicos em Braddock.
 
Todo o entorno da sede do sindicato e a colina de onde se vê a fumaça da Edgar Thomson são repletos de casas e imóveis comerciais abandonados, que dão a Braddock um ar de filme de zumbi.
 
Andando por ali, é quase difícil lembrar que ainda se trata do país mais rico do mundo.
 
Mas o que Braddock e esses estados industriais têm realmente em comum com o resto dos EUA é a estagnação duradoura da renda do trabalho e o aumento da desigualdade.
 
Além do encolhimento da classe média e de seu gigantesco endividamento, isso tem levado a uma ampliação cada vez mais acentuada da distância entre os trabalhadores americanos e os chamados super-ricos.
 
Em nenhum outro país do mundo houve uma inversão tão chocante da distribuição de renda como nos EUA das últimas décadas.
 
Essa troca de sinal, iniciada nos anos 1980 e acelerada na década de 1990, coincidiu com a forte desregulamentação do mercado financeiro no país que engendraria, anos depois, a crise de endividamento de 2008-2009.
 
Hoje, o 1% mais rico nos EUA captura o equivalente a toda a renda que antes ficava com a metade mais pobre. Essa, por sua vez, viu sua participação no total de rendimentos cair quase à metade, para 12,5%.
 
Enquanto os super-ricos prosperaram, os EUA convivem há quase 40 anos com a estagnação da renda da sua metade mais pobre.
 
De 1980 para cá, o valor médio dos rendimentos anuais brutos desse segmento aumentou meros US$ 200 (R$ 760), para US$ 16,6 mil ao ano.
 
Ao mesmo tempo, a renda média anual bruta dos 10% mais ricos dobrou (para US$ 311 mil); e a do 1% no topo triplicou (US$ 1,3 milhão).
 
 432 Park Avenue, em Manhattan, tem apartamentos de US$ 30 milhões no edifício residencial mais alto do mundo
 
Já a classe média (os 40% "do meio" entre ricos e pobres) teve um aumento em sua renda pouco superior a 40%, o que a empobreceu relativamente aos estratos mais ricos, segundo dados do Relatório da Desigualdade Global, da equipe do economista francês Thomas Piketty.
 
O think tank Pew Research Center, de Washington, estima que, ao longo desse período, o total de americanos em famílias da classe média (com renda anual média próxima a US$ 78,5 mil) tenha encolhido de 60% para cerca de 50%, e que boa parte dos que saíram dela tenha empobrecido.
 
O pesquisador Rakesh Kochhar, do Pew Research, cita algumas das razões para a estagnação da renda dos mais pobres e da perda de relevância da classe média: declínio dos sindicatos, que viram o número de filiados minguar à metade desde os anos 1980; encolhimento do setor industrial; a globalização que levou empresas a outros países; e a tecnologia e a automação.
 
Outros estudos ressaltam também como motivo mais recente a ascensão das chamadas empresas "superstars".
 
Nos últimos 20 anos, a fatia de mercado dominada por companhias líderes em seus setores aumentou 75%. O movimento teria reduzido substancialmente não apenas a competição empresarial, mas também os salários dos trabalhadores.
 
Para o economista Branko Milanovic, um dos maiores especialistas no tema hoje, o termo "desigualdade" começa a se tornar quase obsoleto diante do que ocorre com a distribuição da renda nos EUA e na maior parte dos países, sobretudo no Ocidente.
 
Terreno abandonado nas proximidades do centro de Pittsburgh, na Pensilvânia
 
"A palavra mais adequada hoje é polarização entre pobres e ricos", diz Milanovic.
 
"E é comum as pessoas se perguntarem qual o programa para as classes médias. O fato é que não há nenhum coerente, e o resultado que temos é o chamado voto de protesto."
 
A desigualdade e o medo das classes médias em perder status, segundo ele, estariam determinando cada vez mais as escolhas do eleitorado. E elas quase sempre têm desaguado em propostas e candidaturas no campo populista.
 
Dos dez estados norte-americanos onde a classe média ainda predomina, reunindo mais de 60% da população, oito votaram em Trump em 2016, incluindo a Pensilvânia.
 
É neles, que já foram relativamente ricos, onde a decadência tem sido mais aguda.
 
O morador de Braddock Lou Berry, 59, por exemplo, diz conviver com várias frustrações depois de ter trabalhado a vida inteira. Principalmente por causa de seu último emprego em um grande hospital de Pittsburgh, com o qual ainda tem dívidas por conta de um tratamento de saúde.
 
Berry diz que hoje só tem onde morar porque herdou da mãe a casa onde vive.
 
O morador de Braddock Lou Berry, que tem dívidas com a empresa da área de saúde na qual trabalhou
 
"Em 1979, quando ainda havia muitos empregos ligados a sindicatos, trabalhava na Westinghouse Electric e ganhava US$ 8 a hora. Podia comprar o que quisesse", diz Berry.
 
"Trinta e cinco anos depois, meu salário no hospital era de US$ 8,50 a hora. Muitas vezes tive de escolher entre remédios ou alimentos."
 
Não muito longe de sua casa, em outra rua com imóveis caindo aos pedaços, o policial aposentado Harrold Reichert, 67, conta histórias parecidas.
 
"Anos atrás tínhamos mais dinheiro, e parece que ele rendia mais, durava mais. Para mim, chega a ser surpreendente que tantas pessoas ainda venham aguentando tudo isso por todo esse tempo", diz.
 
Bazar de roupas e objetos usados em Braddock
 
A decadência em estados relevantes e a concentração da renda parecem contradizer dados positivos na superfície norte-americana como os últimos dez anos de crescimento ininterrupto e o desemprego abaixo de 4%.
 
Mas esse vigor esconde duas realidades preocupantes.
 
A primeira é que o endividamento das famílias sobe sem parar, revelando a incapacidade crônica de fecharem o mês, apesar do desemprego baixo. A inflação também não aumenta, mesmo com o juro baixo, o que indica renda e demanda insuficientes.
 
Somadas, as dívidas dos domicílios americanos chegam a US$ 13,5 trilhões, e já estão quase US$ 1 trilhão (mais do que a metade do PIB do Brasil) acima de 2008, quando a crise de endividamento, sobretudo imobiliário, explodiu.
 
De acordo com o Fed (o banco central dos EUA), cerca de 40% dos adultos no país não têm nenhum caixa para emergências superior a US$ 400.
 
A segunda é que o aumento do PIB nos últimos dez anos (25%) equivale a pouco mais da metade do registrado no período anterior de crescimento de mesma longevidade, entre 1991 e 2001.
 
Nos dois ciclos, o crescimento esteve amplamente apoiado em saltos de produtividade que não significaram ganhos aos trabalhadores. Mas concentração de rendimentos para altos executivos.
 
Vista geral de Braddock com a siderúrgica Edgar Thomson em primeiro plano
 
Desde meados dos anos 1970, a produtividade norte-americana saltou 77%, mas o valor médio da hora trabalhada em todos os estratos aumentou apenas 12%.
 
Tomando-se apenas o salário mínimo federal como referência, ele poderia valer hoje US$ 20 a hora não US$ 7,25 se tivesse acompanhado a produtividade.
 
No Congresso, os democratas agora pressionam para que esse valor alcance US$ 15 até 2024, indexando os rendimentos nacionais nesse piso. Mas há inúmeras resistências ao projeto, tanto de empresas quanto dos republicanos.
 
Para Kochhar, do Pew Research Center, além de ter seus impactos políticos, a estagnação da renda dos mais pobres nos EUA já se transformou em uma preocupação macroeconômica relevante para o médio e longo prazos.
 
"Uma das consequências da desigualdade em alta é que ela tende a gerar crescimento mais lento, já que a demanda geral na economia cai devido à renda concentrada no topo que flui para um número cada vez menor de pessoas", diz o economista.
 
Outros dois pontos sinalizados no Relatório da Desigualdade Global são cruciais sobre a natureza da concentração da renda nos EUA e suas implicações sobre o crescimento.
 
A estagnação dos rendimentos entre os 50% mais pobres não é consequência do envelhecimento da população.
 
Ao contrário, é entre os mais velhos que a renda cresce mais, revelando que os jovens, na prática, estão perdendo rendimentos em termos relativos com o tempo.
 
Isso não só compromete a demanda futura como pode tornar impagável a dívida em créditos estudantis no país, considerada por muitos como uma nova "bomba-relógio". Hoje ela passa do US$ 1,5 trilhão e envolve 45 milhões de norte-americanos.
 
Estabelecimentos fechados na rua principal de Braddock, na Pensilvânia
 
Na outra ponta, entre os mais ricos, enquanto os ganhos nas décadas de 1980 e 1990 ainda eram baseados sobretudo na renda do trabalho, a partir dos anos 2000 o salto ocorreu principalmente nos ganhos de capital.
 
São rendimentos em negócios e aplicações financeiras que não necessariamente impactam na produção de bens físicos e no emprego e que contribuem para acelerar o aumento da desigualdade.
 
No que os especialistas concordam é que uma das principais providências para atacar a desigualdade nos EUA e em outros países seria uma taxação mais progressiva sobre a renda e, principalmente, sobre ganhos de capital.
 
Mas a tributação norte-americana tem sido cada vez menos progressiva desde a década de 1960. E se tornou ainda mais favorável aos super-ricos com os cortes de impostos adotados desde que Trump assumiu a Casa Branca.
 
"Trump foi eleito com o discurso de que faria a economia trabalhar para os 50% de baixo, mas o que tem feito vai contra os interesses deles. O corte de impostos para os mais ricos é só mais uma evidência de que a desigualdade nos EUA seguirá aumentando", diz Lucas Chancel, coordenador do Relatório da Desigualdade Global.
 
Entrada de casa abandonada próxima à siderúrgica Edgar Thomson, na Pensilvânia
 
Fonte: Folha de São Paulo
   
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