O governador Beto Richa (PSDB), nesta segunda-feira, dia 9, “afrouxou a tanga” em relação à retirada de direitos conquistados dos servidores públicos do Paraná, mas ainda está de olho gordo na Previdência dos grevistas. O governador quer meter a mão nos R$ 8 bilhões que pertencem aos 200 mil funcionários do estado.
Pressionado por deputados governistas e pela greve geral puxada pela saúde e educação no estado, o governador recuou da proposta que extingue quinquênios e anuênios no Plano de Cargo e Salário.
“Serão os professores o bode na sala para meter a mão na previdência do Paraná?”, questionou o senador Roberto Requião (PMDB).
Sem esse dinheiro, os servidores não receberão futuramente suas pensões e aposentadorias. Ou seja, haverá novo calote em cerca de 2 anos.
Nesta tarde, na Assembleia Legislativa, os deputados votam a admissibilidade de transformar o plenário em comissão geral (tratoraço) para aprovar o “pacote de maldades” do tucano.
De acordo com informações do deputado Requião Filho (PMDB), o pedido de comissão geral já foi protocolado com 18 assinaturas.
Se aprovada a extinção da Previdência, os educadores e os demais servidores em greve terão sofrido uma derrota estratégica — de futuro.
fonte: Esmael Morais
Comente