Deputado havia sido indicado pelo governador Luiz Fernando Pezão para uma vaga no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro
Rio - O deputado Edson Albertassi (PMDB) desistiu da vaga em que foi indicado para o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). O político informou que enviou, nesta terça-feira, um ofício a mesa diretora da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) "declinando da indicação e solicitando a devolução da mensagem 38/2017 ao governador."
A defesa de Albertassi também disse que não teve acesso ao inquérito e que as acusações contra o deputado serão contestadas. "Albertassi confia na justiça e está à disposição para esclarecer os fatos", diz um trecho do comunicado.
Albertassi, o presidente da Alerj, Jorge Picciani, e o ex-presidente da Alerj e ex-secretário de Pezão, Paulo Melo, foram conduzidos à superintendência da PF, nesta terça, para prestar depoimento em mais um desdobramento da Lava Jato. Essa fase foi nomeada de operação "Cadeia Velha".
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a condução coercitiva dos parlamentares foi ordenada como alternativa inicial à prisão deles, já que eles têm foro privilegiado. Apesar disso, o órgão já pediu ao 2º Tribunal Regional Federal (TRF) a prisão dos deputados.
Já Felipe Picciani, filho do presidente da Alerj, que também era investigado na operação, foi preso em Uberlândia, Minas Gerais.
Os agentes cumpriram ainda mandados de busca e apreensão nos gabinetes da presidência da Alerj, de Jorge Picciani, Edson Albertassi e Paulo Melo. Os policiais chegaram à Casa por volta das 7h. Ao todo, são seis mandados de prisões preventivas e quatro temporárias, e 35 mandados de busca e apreensão nos endereços de 14 pessoas físicas e sete pessoas jurídicas.
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