Prezados amigas e amigos servidores públicos! Caros líderes da Pública - Central do Servidor
O Governo Michel Temer tenta a todo o custo sacrificar o Estado Brasileiro em prol de interesses inconfessáveis à luz do dia. É a extensão de medidas de interesse partidários, aliados aos grandes grupos privados dependentes de financiamento público, que levaram o país ao colapso.
As reformas trabalhista e da Previdência implicam retrocesso social enorme, e caso sejam aprovadas, representarão a destruição do sistema de proteção dos trabalhadores brasileiros, que justamente permitiu a evolução do desenvolvimento social e econômico do Brasil em ambiente de civilidade e prosperidade.
Grande parte do Congresso Nacional está na lista da Lava-Jato e não tem a mínima condição moral para retirar direitos dos brasileiros. A transição política e de valores pelas quais estamos passando exigiria que mudanças sociais fossem feitas apenas por uma nova legislatura, eleita sob novo rigor eleitoral e sem conexões com o financiamento privado.
A classe política chegou ao fundo do poço, está sem credibilidade e, desesperada, ainda tenta salvar os próprios pescoços aprovando projetos de leis que vulneram quem pode e deve lhes fiscalizar, como as polícias, a magistratura e o ministério público. Agem para minar o sistema legal brasileiro com oportunismo e fragilizar o aparato de nossa segurança pública.
Os deputados e senadores terão de enfrentar as urnas e não voltarão os que insistirem em dizer sim às reformas desta forma, neste momento e nestas condições. Chega-se ao cúmulo de não respeitar mais o direito adquirido e o ato jurídico perfeito e muito menos a irretroatividade da lei.
Enquanto isso, matérias importantes ficam a deriva como é o caso do Pacto de Nagoya, referente a patentes da nossa biotecnologia. Brasil assinou, mas não ratificou. Daqui a pouco, quem sabe, nós teremos que pagar pelo açaí royalties ao Japão. É um sinal de Governos que administram nosso futuro com visão do passado.
Não assistimos nenhuma medida propositiva no âmbito do Governo Federal ou do Congresso Nacional na direção de melhora do Estado e dos serviços públicos. A pauta é completamente de retrocesso e restritiva. É um poder público de imaginação zero e descolado da realidade do mundo contemporâneo.
É hora de dizermos:
NÃO à corrupção!
NÃO ao desmonte das estruturas estáveis do Estado!
NÃO às reformas trabalhista e previdenciária!
SIM ao fim do foro privilegiado!
Aceleração com Força Tarefa aos trabalhos da Lava-Jato, STF e TSE
Por um Brasil de volta aos brasileiros e desaparelhado!
Vamos às ruas, por nós, nossos filhos e netos!
Vamos às ruas pela ampliação dos serviços públicos de qualidade!
Vamos às ruas por uma democracia sem fraudes!
Nilton Paixão
Presidente Pública Central do Servidor
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