Iniciativas sindicais e populares podem impedir a supremacia do neoliberalismo

Iniciativas sindicais e populares podem impedir a supremacia do neoliberalismo

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As Eleições 2022 estão se aproximando e em outubro vamos eleger o presidente da República e vice, governador e vice, senador, deputado estadual e distrital, no caso do Distrito Federal, e federal, que irão elaborar leis e comandar a administração do país pelos próximos quatro anos. Diante disso, não poderíamos deixar de voltar nossos olhares para as vertentes políticas que surgem durante a corrida eleitoral e que podem ou não ser favoráveis ao serviço público e à sociedade como um todo.

Nos últimos anos percebemos uma polarização política no cenário brasileiro, que foi muito marcada por manifestações e disputas ideológicas vindas de diferentes partidos e grupos sociais. E é lançando uma análise sobre esses momentos e preocupando-se com o que está por vir, que surge o alerta sobre os perigos da agenda de políticas neoliberais que insiste em ser implantada no Brasil, com a ilusória ideia do fortalecimento econômico e melhores condições de vida a partir da privatização de serviços e bens públicos, quando na verdade trará apenas graves consequências para o progresso social do país.

O discurso pautado pela cartilha neoliberal nada mais é que um afronte aos direitos sociais e ao bom funcionamento do serviço público. Diante deste ataque ao bem comum e da tentativa de muitos políticos em fidelizar um instrumento precarizador na administração pública, as entidades sindicais têm o desafio de se reorganizar e unir forças para impedir que este modelo político se estabeleça, além de lutar em defesa dos direitos históricos conquistados pelas categorias que representam.

Mas não basta apenas os sindicatos tomarem a frente contra o neoliberalismo, é preciso que cada cidadão entenda os perigos que esse tipo de ideologia representa para o país e, a partir disso, apoie candidatos que tenham ideias consonantes ao bom funcionamento da sociedade, como políticas de distribuição de renda e melhorias e valorização de serviços públicos, por exemplo. Através do voto e conhecendo as propostas de cada político podemos impedir o retrocesso e manter o pleno Estado Democrático de Direito.

É observando as reivindicações das mais diferentes esferas da sociedade e avaliando o atual cenário para o pleito de 2022, que reforçamos a importância do debate coletivo e do voto consciente para que tenhamos nas esferas públicas representantes que trabalhem em prol do funcionamento de todas as áreas que compõem a sociedade, combatendo assim, a supremacia do neoliberalismo ou de outras propostas que dificultem o desenvolvimento do país.

Imagem: Brasil de Fato RS

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