Centrais propõem reajuste extra do mínimo de 2,4% pelos próximos 3 anos

Centrais propõem reajuste extra do mínimo de 2,4% pelos próximos 3 anos

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Matéria original/imagem: Pública Central do Servidor

Um dos alicerces da candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as centrais sindicais propõem nesta segunda-feira (3) ao governo a retomada da fórmula de valorização do salário mínimo implementada nas gestões petistas e a reposição de perdas da administração de Jair Bolsonaro (PL).

Pela proposta, nos próximos três anos o salário mínimo seria reajustado em mais 2,4% ao ano, além da inflação do período medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e da variação do Produto Interno Bruno (PIB).

Esse índice adicional de 2,4% seria destinado à recuperação das perdas provocadas pela não aplicação da regra de reajuste entre 2020 e 2022, no governo Bolsonaro.

Até 2019, o salário mínimo era corrigido pela soma do INPC à variação do PIB nos dois anos anteriores.

Aplicada como fruto de um acordo entre as centrais e o governo Lula em 2007, essa regra foi convertida em lei em 2015 com vigência até 2019.

“Não sei o que vem de lá [do governo]. Talvez haja uma disputa, um enfrentamento. Mas, se não a principal, era uma promessa de campanha”, afirma.

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, afirma ser importante que o governo tenha no salário mínimo um instrumento de reativação da economia e distribuição de renda. (Por Catia Seabra e Danielle Brant). 

 

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