Matéria orginal/imagem: Pública Central do Servidor
Entre os dias 1 e 4 de agosto, a Pública Central do Servidor realizou o III Congresso Extraordinário na cidade de Guaratuba, Paraná. O evento reuniu representantes de diversas entidades sindicais de todo o Brasil para debater e definir as principais bandeiras de luta da organização para os próximos anos.
Durante os quatro dias de atividades, os participantes discutiram temas fundamentais para a valorização do serviço público e a defesa dos direitos dos servidores. As bandeiras de luta aprovadas refletem um compromisso firme com a melhoria das condições de trabalho, a valorização das carreiras públicas e a luta contra medidas que possam precarizar os serviços prestados à população.
Entre as principais bandeiras aprovadas estão a luta pela redução das dívidas dos estados previstas no PLP 121/2024, a defesa da autonomia das administrações tributárias, a vigilância sobre a implementação da inteligência artificial no serviço público, e a resistência contra a privatização e a terceirização no setor público.
Além disso, foram destacadas a necessidade de fortalecimento das políticas de prevenção e combate ao assédio moral e sexual, a defesa dos planos de carreira e a luta pelo descongelamento das vantagens temporais. A Pública também reafirmou seu compromisso com a valorização do Sistema Único de Saúde (SUS) e do sistema educacional público, defendendo a realização de concursos públicos e a manutenção da estabilidade do servidor como pilares essenciais.
O Congresso também aprovou bandeiras relacionadas à justiça tributária e cidadania, como a revisão da reforma previdenciária, a ampliação dos programas de financiamento ao pequeno produtor rural e agricultura familiar, e a defesa de um salário mínimo que atenda às necessidades básicas dos trabalhadores.
Na área sindical, a Pública se comprometeu a fomentar a participação das mulheres nos espaços de debate, realizar campanhas de valorização da união sindical, e lutar pela revogação da Reforma Trabalhista, entre outras ações.
Este congresso foi um marco para a Pública, consolidando sua posição como uma das principais vozes em defesa dos servidores públicos e do fortalecimento do Estado como garantidor do bem-estar social. As bandeiras de luta aprovadas guiarão as ações da entidade nos próximos anos, em um cenário que exige mobilização e resistência frente aos desafios impostos ao serviço público no Brasil.
Comente esta Notícia