Hoje, gostaria de iniciar esta mensagem reforçando o nosso compromisso com a defesa dos direitos que são fundamentais para todos nós, servidores. Vivemos tempos desafiadores, onde a busca por uma gestão pública eficiente deve ser equilibrada com a valorização daqueles que dedicam suas vidas a garantir o funcionamento correto e ético do serviço público. Diante desse cenário, é fundamental estarmos informados sobre as discussões e propostas que podem afetar diretamente o nosso futuro e nossas escolhas.
O primeiro e o mais importante tema de hoje é a Reforma Administrativa. Precisamos nos unir neste momento para debater esse assunto de extrema importância que tem ganhado destaque. O tema foi abordado recentemente na entrevista do presidente da Câmara, Arthur Lira, à Crusoé. É importante que compreendamos as implicações diretas dessa reforma e como ela pode afetar de forma significativa nossas vidas como servidores.
Na entrevista, Lira defendeu a necessidade de modernização do setor público, enfatizando que esse é o momento adequado para implementar mudanças. No entanto, precisamos analisar com cautela as propostas apresentadas e o impacto que elas trariam para nossa realidade. A reforma administrativa, tal como proposta, carrega consigo elementos que representam um sério risco para nossas carreiras e para a qualidade dos serviços que prestamos à sociedade.
É preciso destacar que a reforma tem potencial para enfraquecer conquistas importantes, como a estabilidade no emprego e benefícios que valorizam nosso trabalho. Além disso, a flexibilização das regras para contratações e o fim da estabilidade podem abrir portas para práticas prejudiciais, como a corrupção e a politicagem.
O segundo item em questão é imposto sindical, e sobre ele, reforço nosso posicionamento. O SINDICONTAS/PR entende que a contribuição sindical não deve ser obrigatória. Acreditamos que a representação sindical deve ser baseada na vontade dos servidores em participar ativamente, de forma voluntária, em nossa causa. Uma contribuição voluntária respeita a autonomia de cada servidor e nos permite atuar em consonância com suas necessidades. Manter nossa independência financeira tem sido nosso compromisso desde a fundação do sindicato, garantindo que nossas ações sejam sempre pautadas pelo interesse dos servidores.
Por fim, trazemos a discussão sobre a contribuição assistencial a sindicatos que está sendo julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e entendemos que devemos acompanhar atentamente os desdobramentos desse processo. É uma oportunidade de reafirmar a importância da liberdade de associação e participação voluntária na representação sindical. Acreditamos que os trabalhadores devem ter a escolha de apoiar seus sindicatos, sem a obrigatoriedade de contribuição.
Vamos continuar atentos às discussões e atuar com determinação para assegurar que nossos direitos e prerrogativas sejam preservados. Contem conosco para mantermos um serviço público digno, eficiente e justo.