A realização das Eleições 2022 para os cargos de presidente da República, senador, governador, deputados federais e estaduais se aproxima, e, com ela, aumenta a expectativa de mudanças no cenário socioeconômico do Brasil. A grave crise econômica que o país passou nos últimos anos, somada ao cenário político polarizado e repleto de denúncias de corrupção, levou os brasileiros a desacreditarem da classe política e até mesmo das instituições públicas o que, consequentemente, impactou na vontade do eleitorado em escolher os representantes através do voto.
Dados do Tribunal Superior Eleitoral, demonstraram que no pleito de 2018, entre o primeiro e segundo turnos registrou-se uma redução de 1.431.109 no comparecimento dos eleitores, queda de 0,97 ponto percentual. O levantamento ainda revelou que de 147.306.275 eleitores aptos a votar no segundo turno, 115.933.451 compareceram à votação, número equivalente a 78,70% do total. Esses números indicam que ano após ano, o eleitorado não está se empolgando com a escolha de quem irá representá-los seja no Congresso Nacional, seja em âmbito Estadual ou Municipal.
Mas, apesar desse distanciamento e descrédito da sociedade para com a política brasileira, o voto ainda é o maior dos atos de protestos que a população pode fazer quando o assunto é garantir melhores condições sociais e econômicas para todos. A Constituição Federal diz que “a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos”, ou seja, é a vontade popular que vai definir os rumos do país pelos próximos anos e, por isso, é preciso ter uma maior consciência em relação às eleições e, apesar de toda a desilusão que o cenário político provoca, o momento atual do Brasil não permite omissões, cada cidadão tem sua parcela de responsabilidade no desenvolvimento do país.
Entender que o ato de votar não é uma obrigação, mas sim um direito e reflexo da democracia é um dos primeiros passos para que o eleitor faça o bom uso dessa ferramenta e, de forma criteriosa, consiga eleger representantes políticos realmente comprometidos com os interesses e necessidades da população e classe trabalhadora. Para auxiliar no exercício da cidadania através do voto existem alguns sites que disponibilizam informações de candidatos, nas quais o eleitor pode fazer pesquisas mais aprofundadas e saber como foi a conduta de determinado político nos últimos anos, bem como quais as propostas que ele apresenta em no plano de governo.
Uma dessas plataformas é a “Quem foi Quem” no Congresso Nacional, na qual constam os votos de deputados e senadores em temas relevantes de interesse dos trabalhadores e da sociedade e que permite ao cidadão saber como atuaram os representantes no Poder Legislativo. Além desta, os eleitores podem consultar informações detalhadas sobre os candidatos registradas em todo o país no sistema DivulgaCand, que é gerido pelo TSE e tem atualização constante, não sendo necessário cadastro prévio ou autenticação de usuário para fazer as consultas.
Por fim, vale ressaltar que nestas e em outras eleições que estejam por vir, o cidadão, no pleno exercício da democracia, tem um forte papel no destino do país, e com tantas formas de conhecer melhor aqueles que querem representar o povo é possível ter um voto consciente, o qual contribuirá para impedir a eleição de maus políticos e, consequentemente, para um país justo e leal à população.
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