O SINDICONTAS/PR reafirma seu compromisso com a defesa dos servidores e da sociedade ao participar, no próximo dia 29 de outubro, da Marcha Nacional do Serviço Público, que acontecerá a partir das 9h, no Museu Nacional da República, em Brasília.
A mobilização, organizada por entidades representativas de diversas categorias, tem como foco barrar o avanço da Reforma Administrativa, proposta que ameaça direitos históricos dos servidores ativos e inativos, além de colocar em risco a qualidade dos serviços públicos prestados à população.
Uma ameaça que atinge toda a sociedade
A Reforma Administrativa, apresentada sob o argumento de “modernizar o Estado”, na prática, representa um retrocesso sem precedentes.
Se aprovada, abrirá espaço para a instabilidade no serviço público, permitindo demissões arbitrárias, contratações precárias e a privatização de funções essenciais.
O impacto direto será sentido por toda a população, que poderá enfrentar serviços mais caros, desiguais e com menor qualidade.
“Essa não é uma reforma administrativa. É um projeto de desmonte do Estado brasileiro, que enfraquece as instituições e atinge, sobretudo, os cidadãos que mais dependem dos serviços públicos”, afirma o presidente do SINDICONTAS/PR, Wanderlei Wormsbecker.
Segundo ele, o momento exige união, diálogo e mobilização: “Não podemos permitir que essa proposta avance sem um amplo debate com a sociedade e sem ouvir quem realmente entende do funcionamento do serviço público: os servidores.”
Mobilização nacional pela valorização do Estado
A Marcha Nacional do Serviço Público reunirá milhares de servidores federais, estaduais e municipais de todas as regiões do país. O objetivo é pressionar o Congresso Nacional e alertar a população sobre os riscos da proposta.
Durante o evento, serão reforçadas as pautas pela estabilidade, transparência e valorização do trabalho público, pilares que garantem a continuidade e a imparcialidade das políticas públicas.
O SINDICONTAS/PR, filiado à FENASTC, FONACATE e Pública Central do Servidor, integra essa mobilização em conjunto com outras entidades nacionais.
A participação do sindicato reforça seu papel ativo na defesa dos direitos dos servidores, da autonomia do serviço público e do interesse coletivo.
Mesmo quem não puder comparecer presencialmente pode apoiar a mobilização enviando mensagens aos parlamentares do seu estado e ajudando a pressionar contra a tramitação da Reforma Administrativa.
“Cada servidor tem um papel fundamental neste momento. É a união da nossa voz que poderá impedir que o serviço público seja desmontado,” reforça Wanderlei Wormsbecker.