Reforma Administrativa: tramitação avança, e a mobilização precisa continuar

Reforma Administrativa: tramitação avança, e a mobilização precisa continuar

reforma administrativa tramitação avança, e a mobilização precisa continuar
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A proposta de Reforma Administrativa voltou a avançar no cenário nacional. No final de outubro, o texto passou a tramitar formalmente na Câmara dos Deputados como PEC 38/2025, após alcançar o número mínimo de assinaturas necessárias para sua apresentação. Embora esse movimento represente uma nova etapa no processo legislativo, o debate está longe de estar encerrado — e, mais do que nunca, requer atenção e mobilização de todos os servidores.

Desde a divulgação do conteúdo da proposta, diversas entidades representativas têm se manifestado sobre os riscos que a reforma traz ao serviço público e, consequentemente, à sociedade. Entre as principais preocupações estão:

  • Fragilização da estabilidade, elemento que garante independência técnica e imparcialidade;
  • Reestruturação de carreiras com critérios pouco transparentes;
  • Avaliações individuais subjetivas, que podem gerar insegurança e comprometer a qualidade do trabalho;
  • Possibilidade de ampliação de terceirizações, enfraquecendo o papel do Estado e a continuidade das políticas públicas.

Embora alguns deputados já tenham solicitado a retirada de suas assinaturas após repercussão negativa do texto, o cenário ainda é de incerteza. Nada está garantido. A tramitação pode avançar, ser acelerada ou até absorvida por outras propostas — o que exige vigilância constante.

A mobilização faz diferença

Experiências anteriores demonstram que a resistência organizada tem impacto real no Congresso Nacional. A pressão feita por servidores, entidades sindicais e sociedade resultou, no passado, na interrupção de propostas que ameaçavam direitos essenciais e a própria qualidade do serviço público.

Esse é novamente o momento de agir coletivamente.

O SINDICONTAS/PR continua articulando esforços ao lado de outras instituições, reforçando diálogo com parlamentares, produzindo materiais informativos e ampliando os canais de comunicação com a categoria. Mas nenhuma estratégia se sustenta sem a participação ativa dos servidores.

O que cada servidor pode fazer agora

  • Informar-se sobre os impactos da PEC;
  • Conversar com colegas, familiares e comunidade sobre o tema;
  • Cobrar posição dos parlamentares do Paraná — principalmente sobre retirada de assinatura e voto contrário ao texto;
  • Participar dos grupos de discussão e mobilização coordenados pelo Sindicato.

A defesa do serviço público não é apenas a defesa de uma categoria: é a defesa da sociedade brasileira, que depende de instituições fortes, estáveis e capazes de atuar com técnica e responsabilidade.

O momento exige firmeza, união e presença.

Seguimos juntos.
SINDICONTAS/PR — Juntos somos mais fortes.

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