A Reforma Administrativa e os Direitos dos Servidores em Risco

A Reforma Administrativa e os Direitos dos Servidores em Risco

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A proposta de Reforma Administrativa que tramita no Congresso representa uma ameaça concreta aos direitos de servidores, ativos e inativos, e ao próprio funcionamento do Estado brasileiro. Não se trata apenas de mudanças técnicas: é uma proposta que coloca em risco conquistas históricas, estabilidade no cargo, progressão de carreira e benefícios adquiridos ao longo de décadas de dedicação.

Servidores de todas as áreas enfrentam a possibilidade de ver direitos essenciais comprometidos. Auxílio-saúde, critérios de aposentadoria, estabilidade e outras garantias podem ser alterados de forma a prejudicar aqueles que dedicaram anos de suas vidas ao serviço público. São pessoas que construíram conhecimento, experiência e compromisso com a população – e que hoje veem tudo isso ameaçado por uma proposta que foi elaborada sem diálogo com quem de fato conhece a realidade do setor.

Não é apenas a vida dos servidores que está em jogo. A reforma enfraquece a capacidade do Estado de prestar serviços essenciais à sociedade. Saúde, educação, mobilidade, segurança e tantos outros serviços podem ser afetados. A população, que depende diariamente desses serviços, também será diretamente prejudicada. O que está em jogo é a qualidade de vida de todos, e a confiança no Estado como garantidor de direitos e de serviços fundamentais.

É hora de atenção e mobilização. Cada servidor, cada cidadão, precisa se informar, debater e pressionar os parlamentares para que não aprovem a reforma da forma que está sendo proposta. A participação consciente é fundamental para garantir que o serviço público continue funcionando de maneira justa, eficiente e digna.

A Reforma Administrativa não é modernização; é retrocesso. Ela desmonta estruturas construídas ao longo de décadas, enfraquece carreiras e coloca em risco o atendimento à população. A defesa dos direitos dos servidores e do serviço público não é opcional: é uma responsabilidade coletiva, que exige unidade, coragem e mobilização.

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