A cada dia que passa, torna-se mais desafiador ser funcionário público. Muito se vê nos noticiários sobre questões de problemas nos serviços essenciais, como saúde, educação, meio ambiente, segurança, em que todos estão relacionados a má qualidade do serviço público ou a má prestação de serviço pelos servidores, quando na maioria das vezes, os problemas são de falta de recursos financeiros e de má gestão, que é realizada por agentes políticos.
"O servidor público é o maior inimigo do político corrupto, pois não deve favores, assumiu o cargo por méritos próprios e sempre será funcionário do povo, não do governo", por outro lado é o maior aliado dos bons políticos e dos bons gestores, relata o presidente do SindiContas/PR Luiz Tadeu Grossi Fernandes.
Com a proposta da reforma administrativa, a qualidade destes serviços essenciais corre sério risco de ter queda brusca na qualidade, precarização do trabalho, aumento de custos com pessoal e o famoso apadrinhamento de cargos. A ideia de que a reforma traz benefícios e seria uma solução para os atuais problemas é ilusória, pois uma das principais conquistas da constituição de 1988 foi a profissionalização da função pública através do concurso público e da garantia de estabilidade os executores dos serviços e políticas públicos.
E se todo esse processo fosse terceirizado, com funcionários temporários, que não tem autonomia, pois é facilmente substituível, sem falar na alta rotatividade de trabalhadores e sem garantia para a sociedade. Vale a reflexão de como seria se a reforma administrativa estivesse ativa e como geraria um impacto imensurável na qualidade do sistema como um todo. É preciso dizer NÃO à proposta do atual governo para a reforma administrativa, pois o reflexo disso tudo eu, você e todos nós sentiremos na pele. A luta tem que continuar.
“Coragem e trabalho, colegas, vamos juntos, enfrentar, mais uma vez, uma batalha que vale a pena ser lutada.”
Luiz Tadeu Grossi Fernandes
Presidente do SindiContas/PR
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