Com essa nova pandemia do COVID19, o momento que estamos passando é ímpar e mais do que nunca precisamos focar no que é essencial no combate desse flagelo mundial. É evidente que os ânimos de todos estão abalados e alguns discursos polarizados ficaram ainda mais irascíveis, mas precisamos entender que a emergência atual é uma questão médica e não ideológica. Não podemos deixar de lutar, contudo, contra as medidas oportunistas que podem trazer consequências irreversíveis principalmente no setor público. Por isso é necessário que sejamos assertivos em dirimir qualquer medida incoerente e eficazes em propor medidas que tragam benefícios a todos. 

Além disso, entendemos que as crises são oportunidades de mudanças e evolução, mas precisamos estar preparados para elas. Não podemos ficar para trás em adotar formas e soluções mais modernas de trabalho, como o teletrabalho, assim como na utilização de tecnologias mais avançadas. Estamos cientes da necessidade de defendermos o investimento em estruturas mais eficientes para que o setor público possa dar conta dos novos cenários que se avizinham. 

Conquanto não podemos prever precisamente o que está por vir, meu voto é que nos unamos em fraternidade e solidariedade e que cada um possa assumir um compromisso individual de fazer a sua parte como servidor público para ajudar o nosso país a enfrentar essa pandemia. Vamos nos voltar mais para a família, para nossa saúde, vamos refletir sobre a grande quantidade de informações que estamos recebendo, vamos verificar se são verdadeiras, vamos evitar difundir notícias alarmistas e que não agregam nada de bom e, principalmente, não vamos divulgar fake news e disputas ideológicas. Não podemos alimentar este tipo de coisa, temos de  cuidar da nossa saúde física e mental. A função que cada servidor ocupa, e toda ação, por mínima que seja, faz toda a diferença.

No mais, resta-nos parabenizar e enfatizar o trabalho de inúmeros servidores públicos, neste momento, principalmente os da saúde e dos que prestam serviços de necessidades essenciais, dispostos a arriscarem-se por nós, e sem os quais, milhões de brasileiros não teriam a quem recorrer.

Grande abraço, permaneçamos unidos!

Luiz Tadeu Grossi Fernandes