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Fiesp, sob nova direção, quer reforma tributária para salvar a indústria

  • 03 de março de 2022

Matéria original: O Especialista

O novo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, disse nesta quinta-feira, 17, que a entidade se manterá apartidária em relação às próximas eleições. Segundo ele, a entidade “não tomará posições que são mais típicas de partidos políticos”.

Gomes disse que a perda de dinamismo da indústria está estreitamente ligada à estrutura tributária do País, que viu no setor facilidade para tributar. Disse que a alíquota de imposto incidente sobre a indústria é de 27% e que a Fiesp vai apoiar e trabalhar pela aprovação de uma reforma tributária.

O empresário disse que o Brasil e seus governantes precisam entender que redução de impostos não quer dizer que haverá perda de arrecadação. Parafraseou o economista americano Arthur Laffer, que dizia que a instituição de alíquotas de imposto zero geram zero de arrecadação e que alíquotas de imposto de 100% também geram arrecadação zero na medida que as pessoas deixam de pagar seus impostos.

“Reduzir impostos para a indústria não implica em aumentar impostos para outros setores da economia. Mas temos que desatar o nó górdio da nossa estrutura tributária”, ponderou Josué Gomes.

Segundo ele, o mundo inteiro está debatendo o papel do setor industrial no crescimento econômico, e o Brasil precisa debater a “reindustrialização” do País.

Apesar e dizer que a Fiesp não terá atuação política, diferentemente da gestão do antecessor Paulo Skaf, Josué Gomes da Silva fez críticas ao governo Jair Bolsonaro. Disse que os livros de história contarão que o governo Bolsonaro foi o que mais atacou as instituições.

Afirmou também torcer para que, caso seja reeleito, o atual presidente da República, passe a agir de forma diferente. E ressaltou que, seja quem for o candidato que ganhar as eleições presidenciais, o Brasil não vai acabar.

O empresário falou de suas preocupações com as questões sociais, ambientais e, do ponto de vista da economia, com o baixo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e a perda de dinamismo da indústria da transformação, principalmente por conta da estrutura tributária do País. Segundo ele, o baixo crescimento da economia brasileira tem uma relação estreita com a perda de dinamismo da indústria, especialmente a da transformação, nas últimas quatro décadas.

“Nas últimas quatro décadas, a indústria perdeu três”, lamentou o presidente da Fiesp, para quem o setor, que emprega mão de obra de qualidade e com uma média de salários superior à de outros segmentos, tem por obrigação ajudar a reverter a crise social que se abate sobre o País.

“Meu escritório é aqui perto (da Fiesp). Deixo meu carro lá e venho a pé e vejo famílias morando na rua da cidade mais rica do Estado mais rico em plena Avenida Paulista. Não podemos achar que isso é normal”, disse ele, acrescentando que uma das metas dos quatro anos de sua gestão é liderar a indústria a investir em educação e geração de empregos com bons salários para as pessoas. 

 

   
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