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Com apenas 5% de reajuste e abaixo da inflação, FES orienta categorias do Paraná à greve geral

  • 21 de maio de 2015
A Coordenação do FES - Fórum Estadual dos/as Servidores/as e demais entidades Sindicais, esteve reunida com o Governo na data de hoje, 19, durante um ato público que reuniu milhares de servidores/as na “Praça Vinte e Nove de Abril”. 
 
Frustrando a expectativa dos servidores que aguardavam à sua porta, o governo nada propôs além do já anunciado 5% de reajuste, parcelado em duas vezes, sem dizer quando vai implantar em folha e sobre o que o índice incidirá. 
 
O Secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, pediu "compreensão", pois o governo precisa "pagar os seus fornecedores". Quer dizer, conforme demonstrado pelo FES há condições de zerar a inflação aos servidores/as, a questão é que a decisão política do Governo é chamar os servidores/as para “pagar seus fornecedores”, o que, não nos diz respeito, e não pagaremos. Não somos responsáveis pelo rombo, tanto pelo fato da gestão não ser nossa e o rombo não ser em decorrência de gasto com pessoal, como bem ficou demonstrado na reunião, de nossa parte. 
 
O FES rejeita os 5%, o terceiro pacote de maldades, e orienta as categorias à greve geral. Exigimos o reajuste mínimo previsto em lei de 8,17%, sobre todo o conjunto remuneratório e em parcela única. 
 
Na reunião reiteramos também o nosso repúdio ao Governo pela afronta ao nosso direito de greve, com ameaças de desconto dos dias parados, processos contra diretores/as, e a falta de efetivo diálogo com as categorias. 
 
O FES contradisse também a nota do Governo que divulgou na imprensa que os/as servidores/as estaduais tiveram aumento real nos últimos anos. Isso não é verdade. Algumas categorias, isoladamente, tiveram corrigidas defasagens históricas em suas gratificações. Fora 
disso, desde que instituída a data base, tivemos um reajuste em 2007 (5%), 2008 (6%), 2009 (5%), 2010 (5%), 2011 (6,5%), 2012 (5,1%), 2013 (6,49%) e 2014 (6,28%), nada além do IPCA. 
 
Deixamos claro também que sempre estivemos e estamos abertos ao diálogo, o Governo, porém, apesar da disposição do Líder do Governo na ALEP em propor uma saída para o impasse, insiste na postura de ditador, não esclarece sua proposta, não atende os trabalhadores/as, e condiciona a negociação ao fim das greves, um direito legítimo dos servidores/as. 
 
As greves serão ampliadas. As categorias farão novas assembleias, greves, atos e acompanhamento no Legislativo em defesa de seu legítimo direito, a recomposição de seus salários tendo como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, em parcela única, aplicado sobre todo o conjunto remuneratório do conjunto dos servidores, conforme previsto na Lei n° 15.512, de 31/05/2007, que instituiu o mês de maio como data base para revisão geral anual dos vencimentos das carreiras estatutárias do Poder Executivo do Estado do Paraná. 
   
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Comentários

22 de maio de 2015 - 21:45

Zeni Ferreira Castilho

Atitude mais coerente, não pode ter. Parabéns!

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