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Governo faz último esforço para tentar evitar greve

  • 19 de junho de 2019
Em meio à ameaça de greve dos servidores públicos estaduais a partir da semana que vem, o governador Ratinho Júnior (PSD) se reúne, nesta terça-feira (18), com os deputados da Bancada de Defesa do Serviço Público e dos Servidores do Estado, no Palácio Iguaçu. Em pauta, a reivindicação da categoria de reajuste de 4,94% referente à inflação de abril de 2018 a maio de 2019. O Fórum das Entidades Sindicais (FES/PR) planeja uma manifestação no Centro Cívico e também pretende ser recebido pelo governador.
 
A data-base do reajuste anual dos servidores públicos paranaenses vence em maio. Os funcionários do Executivo – que estão com os salários congelados desde 2016 e acumulam perdas de 17% - reivindicam a reposição da inflação dos últimos doze meses.
 
Inicialmente, o governo sinalizou que não haveria reajuste, alegando que os gastos com pessoal já estão no limite legal e que a situação da economia do País indica que não há perspectiva de aumento da arrecadação em 2019. Após os protestos da categoria no dia 29 de maio, o Executivo concordou em montar uma comissão com representantes dos sindicatos e parlamentares para discutir o assunto. Após oito rodadas, porém, as negociações não avançaram, e o governo não deu até agora uma resposta oficial ao funcionalismo. Os sindicatos, então, anunciaram greve a partir do próximo dia 25, caso não haja uma proposta concreta do Executivo.
 
A questão foi novamente o tema do dia na sessão de ontem da Assembleia. O líder do governo na Casa, deputado Hussein Bakri (PSD), argumentou que a atual administração tem apenas pouco mais de cinco meses. “Parece que faz cinco anos que o Ratinho Jr está no governo”, reclamou. “O governo disse que até o dia 25 vai apresentar uma proposta”, garantiu o líder governista.
 
Quartéis 
Um grupo de cerca de 400 policiais militares, a maior parte da reserva, se reuniu ontem, na sede do Clube dos Oficiais da PM, em Curitiba, e decidiu apoiar o movimento grevista. Segundo as assessorias da Associação dos Oficiais Policiais e Bombeiros Militares do Estado do Paraná (Assofepar)e da Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos Inativos e Pensionistas (AMAI), e da Associação dos Oficiais Policiais e Bombeiros Militares do Estado do Paraná (Assofepar). as entidades pretendem aguardar até dia 25 uma resposta do governo, e caso isso não aconteça, irão se reunir novamente pra decidir o que fazer.
 
O deputado estadual Requião Filho (MDB) afirmou que esposas de policiais militares e PMs da reserva pretendem aderir à greve, fechando os quartéis da corporação em protesto pelo pagamento do reajuste. Segundo ele, essa seria a estratégia adotada pela categoria diante da falta de resposta do governo sobre a reivindicação da categoria. Por lei, policiais militares não podem participar de greves.
 
“Dia 25 vamos ter algo inédito no Paraná: fecha quartel. As esposas de nossos policiais, o pessoal da reserva estão querendo fechar os quartéis”, disse Requião Filho. “Não é mais hora de diálogo. É hora de sim ou não”, cobrou ele.
 
Fonte: Bem Paraná 
   
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