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Dia 27 de Abril - Dia do Auditor de Controle Externo

  • 25 de abril de 2019
Data instituída em reconhecimento ao ato de renúncia do cargo de Ministro da Fazenda, do General de Brigada Inocêncio Serzedelo Correia, por se negar a referendar decreto do então Presidente da República, Marechal Floriano Peixoto, que interferia no Tribunal de Contas da União – TCU, que Serzedelo Correia instalou no ano de 1893.
 
Na atualidade, a data consagra nossa luta pela Independência da Função de Auditoria, com segregação de funções, obediência ao devido processo legal e a afirmação dos 70 mil Servidores do Sistema de Controle Externo Brasileiro.
 
Buscamos escolher o Secretário de Controle e Fiscalização, democratizando a escolha e formar um Conselho de Auditoria, dando caráter colegiado para a função.
 
A construção de uma Carreira Nacional de Auditoria é tarefa que começa com cada entidade local, em cada um dos 33 Tribunais de Contas. Resultará, pela experiência vivida, em regramento nacional.
 
No tripé organizativo dos Tribunais de Contas (1- Ministros/Conselheiros e Substitutos, 2 - Ministério de Público de Contas e 3 - Auditoria), nossa função de AUDITAR constitui a base e matéria prima do Controle Externo Brasileiro e dialoga com a Cidadania no efetivo combate à corrupção e na melhoria do uso dos recursos públicos.
 
Parabéns Auditores de Controle de Externo!
Amauri
 
 
BIOGRAFIA SERZEDELO CORREIA
Nasceu o general Inocêncio Serzedelo Correia na cidade de Belém do Pará, no dia 16 de junho de 1858. Era filho de Ambrózio Pinheiro Corrêa.
 
Assentou praça voluntariamente no 1º Batalhão de Artilharia da Corte em janeiro de 1874, matriculando-se em março desse mesmo ano na Escola Militar. Aluno distinto em todo o seu curso, era em 1879 alferes do Estado Maior de 1ª classe, voltando à Escola em 1881 para término de estudos, sendo desligado em 1882. Em 1885, capitão de artilharia, só terminando seu curso de engenharia em 1888, sendo imediatamente aproveitado como auxiliar do ensino na Escola Militar. Aí, em julho de 1889, nomeado catedrático da cadeira de Biologia.
 
Em 1890, governador e comandante das armas do Paraná, ainda que tivesse o posto de major, governou de agosto a novembro. Provavelmente a sua atuação nos postos relativos à Proclamação da República e prévios ao grande movimento, autorizariam essa situação aparentemente estranha.
 
Tenente-coronel por merecimento, em 1892, ocupou sucessivamente três postos durante o governo do Marechal Floriano Peixoto.
 
Ministro das Relações Exteriores quando ainda contava apenas 34 anos de idade (fevereiro de 1892), de Viação e Obras Públicas em junho e da Fazenda em agosto. Instalou o Tribunal de Contas da União em janeiro de 1893. Renunciou ao Ministério da Fazenda por se negar a referendar decreto do presidente que interferia na independência daquela instituição. Pediu demissão do Exército e exoneração do cargo catedrático da Escola Militar respectivamente em outubro e novembro de 1893, por razões políticas.
 
Revertendo ao exército em 1900, também foi reintegrado na sua cátedra. Em 1901 era eleito deputado pelo Pará, sua terra natal.
 
Preso na fortaleza de São João por artigo publicado contra o Ministro da Guerra, o fato causou celeuma nos meios militares. Em 1906 foi eleito deputado do Estado de Mato Grosso.
 
Em 1909 era prefeito do Distrito Federal e logo (1910) promovido a General de Brigada, em cujo posto se lhe deu a comissão de inspetor de várias regiões militares, e que ele exerceu com habitual brilhantismo.
 
Faleceu no dia 05 de junho de 1932, completamente desligado do Estado que governou por pouco tempo no período ascensional da vida pública.
 
Biografia: História biográfica da república no Paraná, de David Carneiro e Túlio Vargas, 1994. Ilustração: Theodoro de Bona e Dulce Ozinski.
   
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