Processo foi antecipado, a pedido de Ratinho Junior, e tem início nesta segunda-feira (19), quando o governador eleito espera ter acesso a dados sobre a situação do caixa público
Esta segunda-feira (19) marca o início oficial do processo de transição de governo no Paraná. A troca de informações entre representantes da atual e da futura gestão deveria começar em 3 de dezembro, mas, a pedido do governador eleito Ratinho Junior (PSD), Cida Borghetti (PP) aceitou antecipar a data em duas semanas.
A agenda oficial prevê uma reunião às 16h30 nesta segunda (19), no Palácio Iguaçu, para que os dez nomeados – cinco de cada lado – passem a atuar conjuntamente para permitir que em janeiro, a partir da posse, a administração estadual não tenha sobressaltos.
O principal tema a ser debatido será a situação financeira do Paraná. Conforme noticiou o blogueiro João Frey, a transição enfrenta obstáculos no acesso a informações referentes à situação financeira do estado porque o sistema que faz esse controle não está funcionando adequadamente.
As primeiras preocupações do governador eleito são ainda a Operação Verão, no litoral do estado, o início do ano letivo nas escolas estaduais e contratos que vencem no começo de 2019. Ratinho Junior já determinou que sua equipe verifique todas as decisões (gastos e contratos) dos últimos meses de gestão de Cida Borghetti, para avaliar se há algo que possa ser renegociado.
Quem está na equipe de transição de Cida e Ratinho
Da parte do eleito, o grupo será chefiado pelo ex-ministro Reinhold Stephanes, que coordenou o plano de governo de Ratinho. Os demais nomes são João Carlos Ortega, Norberto Ortigara, Wilson Lipski e Priscila Brunetta. Informalmente, devem contribuir no trabalho também Guto Silva, Claudio Stabile, Nildo Lübke e Heraldo Neves.
Do lado da atual gestão, a coordenação ficará com o secretário-chefe da Casa Civil, Dilceu Sperafico. A equipe será formada também pelos secretários de Desenvolvimento Urbano, Silvio Barros; da Fazendo, José Luiz Bovo; o controlador-geral do Estado, Carlos Eduardo de Moura, e o procurador-geral, Sandro Kozikoski.
Fonte: Gazeta do Povo
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