Filiada desde a fundação, Helena Maria dedicou sua vida ao TCE-PR e a sua paixão à arquitetura

Filiada desde a fundação, Helena Maria dedicou sua vida ao TCE-PR e a sua paixão à arquitetura

24 de janeiro de 2019

Dedicada a carreira de auditora de obras públicas, conciliando o estudo e a paixão pela segunda vocação, Helena Maria da Silveira Valente Santos, aos 63 anos, é uma arquiteta que destinou a sua trajetória profissional ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR). Formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em Arquitetura e Urbanismo, foi servidora pública durante 38 anos, iniciando sua carreira aos 20.

Esta é a quinta personagem da série de entrevistas com servidores públicos do TCE-PR que, através da sua história de vida, conseguem inspirar tantos outros profissionais. O Sindicontas/PR traz o projeto como uma forma de valorização da categoria, considerando importante a construção de um relacionamento cada vez mais próximo com seus filiados e, dessa forma, permitindo o conhecimento de talentos dignos de admiração.

Helena Maria iniciou a sua carreira no Tribunal no setor de taquigrafia, antes mesmo de começar a sua formação acadêmica, o que aconteceu três anos mais tarde. Enfrentou uma rotina de estudos e trabalho longa, e mesmo depois da sua formatura deu continuidade ao ritmo que já estava acostumada. Quando já arquiteta, estava trabalhando no setor de engenharia do TCE-PR e começou a desenvolver alguns projetos arquitetônicos, de modo informal, para seus amigos e familiares.

Durante a faculdade começou a trabalhar no Setor de Engenharia, hoje Coordenadoria de Fiscalização de Obras Públicas (Cofop), estando a profissão em concordância com o curso que escolheu. Ainda assim, existia uma certa dificuldade para conciliar o tempo, levando em conta as 8h diárias no TCE-PR e o papel de ser mãe de duas meninas. A cobrança dos irmãos e amigos para a entrega dos projetos não existia, mas a sua dedicação e preocupação bastava.

Helena vem de uma família de arquitetos, é o caso do pai e de quatro irmãos. No ambiente de trabalho, encontrou colegas que também priorizavam as atividades do Tribunal, mas fora de lá se dedicavam a ajuda informal aos amigos e parentes. Para ela, isso nunca foi um problema, principalmente pela atividade paralela não visar lucros, mas tendo como maior objetivo atualização pessoal da profissão de arquiteta, permanecendo sempre íntegra nas suas funções no TCE-PR.